Por unanimidade, os 19 vereadores de Cuiabá derrubaram o veto do prefeito Chico Galindo(PTB), que na primeira votação havia vetado o projeto de lei do vereador Toninho de Souza (PDT) sobre segurança nas agências bancárias, das 6 às 22h. A proposta, aprovada na sessão desta terça-feira (07), exige que as instituições financeiras instaladas no município de Cuiabá coloquem vigilantes armados dentro das agências, conveniências, postos de combustíveis, padarias entre outros comércios onde há caixas eletrônicos.
Além disso, o projeto, que já é lei, prevê ainda a instalação de detector de metal logo na entrada dos bancos e que toda a fachada em torno do prédio seja de vidro blindado à prova de bala. Hoje, a porta giratória com detector de metal fica quase no centro das agências, o que possibilita bandidos entrarem armados e praticar crimes logo nos caixas eletrônicos.
A aprovação do projeto de autoria do vereador Toninho de Souza provocou uma reação deindignação de outros parlamentares contra o veto do Executivo municipal. Líder do prefeito no parlamento, o vereador Júlio Pinheiro (PTB), afirmou que mais uma vez a assessoria jurídica da prefeitura da capital do Estado se equivocou ao barrar a primeira votação sobre a segurança nos bancos.
“Antes de vetar um projeto, a equipe do prefeito tem que chamar o autor da proposta para se inteirar melhor do projeto. Não vetar logo de cara”, disse Pinheiro, ressaltando a necessidade ‘de se ter mais sensibilidade social’ na análise dos projetos encaminhados do Legislativo ao Executivo.
Autor da proposta, vereador Toninho de Souza (PDT) comemora a vitória obtida com a votação, mas promete uma nova luta: fazer com que a prefeitura de Cuiabá e o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso exijam das agências bancárias o cumprimento da lei o mais rápido possível. “A lei vem para impedir o aumento da violência dentro e fora das agências bancárias. Dar mais tranqüilidade à sociedade que vive aterrorizada com essa onda de violência. Se faz necessário a lei entrar logo em vigor para conter essa onda de assaltos aos bancos e automaticamente a seus clientes”, frisou Souza.
Da assessoria