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22/08/2013
Profissionais grevistas da Educação lotam galerias da Câmara
Otmar de Oliveira
Os professores da rede municipal de Educação em Cuiabá, que entraram em greve a partir de hoje (21-08), lotaram as galerias do Plenário da Casa de Leis durante a sessão matutina. A presença dos profissionais do ensino público, conforme foi salientado por membros diretores do Sintep-MT, subsede de Cuiabá, decorre pelo não cumprimento de dispositivos acordados junto à administração do prefeito Mauro Mendes.
 
Segundo o professor João Custódio, presidente da entidade, após cinco rodadas de negociações, o prefeito negou o pleito da categoria, que reivindica reajuste com ganho real de salário. "A proposta de 10.9% de recomposição foi aprovada em assembleia geral com 99.9% de votos favoráveis, mas reduzida na contraproposta do prefeito a concessão do índice inflacionário de 6.97%", detalhou. 
 
Já numa segunda assembleia, realizada dia 16 último, os trabalhadores da Educação decidiram pela paralisação das atividades em função da negativa do Executivo, oficialmente notificada pelo secretário Gilberto Figueiredo (Educação). "Hoje, 70% da rede está paralisada, o que significa mais de 30 mil alunos sem aulas. Isso ocorre pela truculência do prefeito Mauro Mendes, que se recusou a negociar com nossa categoria".
 
"De acordo com documentos da própria SME, é plenamente possível ao Poder Público atender à justa demanda dos profissionais d Educação, disponibilizando mensalmente um valor absoluto de R$ 650 mil reais. Desembolso que vai corrigir desníveis salariais e ampliar o poder de compra dos nossos salários. Além do mais, vai empenhar apenas 74% dos recursos da Educação com a folha de pagamento".
 
Custódio defende que as resoluções das demandas reprimidas devem ser sempre compromissos dos gestores, 'por serem direitos assegurados em legislações concernentes', destacou. "Portanto, não servem como pretextos para inviabilizar a legítima e soberana reivindicação dos profissionais da Educação da rede municipal de ensino de Cuiabá". 
 
Também salientou que, para ser assegurado salto qualitativo na Educação, em função da moderna evolução técnica, é preciso contar com profissionais estimulados e valorizados, "através de salários dignos que exercem".
 
O professor Gilson Romeu, que é deficiente visual, afirmou que 'enxerga' os profissionais da Educação num único caminho, "o da luta para obtenção de seus direitos".
 
Romeu agradeceu ao vereador Dilemário Alencar, PTB, por disponibilizar a Tribuna Livre à categoria. Queixou-se ainda da forma desrespeitosa com que os trabalhadores da Educação têm sido tratados na gestão Mauro Mendes, "semelhante aos tempos de ditadura militar, quando um governador deu uma banana para os professores, mostrou a caneta da demissão e chamou as mulheres que integravam o movimento grevista de "mal-amadas". Exercemos nossa profissão com dignidade. E estamos prontos para negociar, se assim o Executivo desejar".
 
Secom/Câmara



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