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O acidente vascular cerebral, ou derrame cerebral, ocorre quando há um entupimento ou o rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada – segundo explicou Orlando Serafim de Oliveira Filho, presidente da ASCO  (Associação dos Doentes com AVC) e vítima da doença, ao usar a Tribuna Livre da Câmara Municipal de Cuiabá, nesta terça feira (27), a convite do seu irmão, vereador  Paulinho Brother (PDT).

Em se falando sobre a AVC que, na quinta-feira (29), comemorará o Dia Mundial, com solenidades na Praça Ipiranga, Orlando Serafim citou alguns números estatísticos como as 100 mil pessoas que morrem anualmente no Brasil. Lembrou, também, de muitos fatores de riscos que contribuem para o seu aparecimento. Esclarecendo ainda, que alguns desses fatores  não podem ser modificados, como a idade, a etnia, a constituição genética e o sexo.

Para Orlando Serafim “ninguém está livre da doença e, por essa razão todos os cuidados e prevenções são poucas,”  Lembrou ainda que  “outros fatores, entretanto, podem ser diagnosticados e tratados, tais como a hipertensão arterial, a diabetes, as doenças cardíacas, a enxaqueca, o uso de anticoncepcionais hormonais, a ingestão de bebidas alcoólicas, o fumo, o sedentarismo  e a obesidade”.

O vereador Toninho de Souza (PSD), que presidia a Mesa da Câmara, nessa sessão, concordou com as palavras e argumentos de Orlando Serafim, mas lembra que é preciso que os governos invistam mais e melhor na saúde para poder assegurar mais sossego, principalmente, à população carente. O vereador Paulinho Brother enaltece o espírito de luta do seu irmão e a coragem de mesmo estando vitimado pela doença, ainda ter força para lutar pelos menos amparados.

Jê Fernandes – Secom/CMC