Secretaria de Comunicação

A indagação acima é da expositora Nilda Dias de Barros, que homenageia as mulheres com exposição de produtos femininos na Câmara Municipal de Cuiabá (ver texto anterior). Ela afirma que se sente realizada, em nome de todas as mulheres, pelo fato de o País hoje ser governador por Dilma Rousseff.

“Ao comemorarmos o Dia Internacional da Mulher, é preciso que isto seja emoldurado com pompas. Chegamos lá, representamos a presidência da República! Até em passado recente, convenhamos, dizer isso seria considerado uma utopia sem qualquer chance de se tornar realidade”.

E enquanto promovia arranjos nos produtos expostos hoje (04-03) no Plenarinho da Câmara Municipal de Cuiabá, Nilda falou mais sobre sua militância pessoal em busca da consolidação dos valores que a classe feminina quer fazer valer.

“Tenho 56 anos, sou natural do Espírito Santo, porém com raízes cuiabanas. Meu saudoso marido (José NAZIL de Barros) era daqui. Partiu há 25 anos. Ele se espantaria com os avanços que a mulher consolidou naturalmente no transcurso de muitas lutas no cenário político brasileiro. A vereadora Lueci Ramos, por exemplo, com assento no Legislativo da Capital, foi minha colega de faculdade. Mulher aguerrida, liderança firme, nata. E está aí até hoje, detentora de mandato parlamentar. É um dos grandes exemplos vitoriosos da mulher em terras cuiabanas”.

Ao ficar viúva, recorda, ela se desdobrou em trabalho para que nada faltasse aos dois filhos. “Nunca fui de ficar quieta. Mesmo quando era diretora da Escola Municipal M. Quintino Pereira de Freitas, já arregaçava as mangas em vários projetos sociais. A comunidade escolar do bairro Canjica me admira muito, pois testemunhou nosso trabalho intensivo por melhorias na área educacional, com reflexos diretos ao ambiente familiar dos alunos”.

Atualmente, Nilda Dias registra 33 anos de serviços prestados na Educação. “Comecei a lecionar aos 17 anos, na Escola João Briene de Camargo, formando-me em Língua Portuguesa e Matemática. Ensinar é prazeroso. E é uma das coisas que a mulher faz de forma apaixonada. Daí seu ingresso estruturado em setores que antes eram restritos à participação masculina, inclusive com equiparação salarial e funções graduadas”.

Secom Câmara - João Carlos Queiroz