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27/08/2013
Nadaf lamenta o total abandono da Lagoa Encantada pela CAB Ambiental
Walter Machado
O vereador Mário Nadaf, PV, sublinhou no seu pronunciamento de hoje (27-08) que faz-se urgente a adoção de providências para que a CAB Ambiental cumpra os dispositivos contratuais de zelar pelo patrimônio público sob sua responsabilidade, a exemplo da área da Lagoa Encantada (CPA III), composta de 31 hectares. "Está completamente abandonada. Transformou-se em depósito de lixo e abrigo de marginais. E tudo isso aconteceu em seis meses".
 
Conforme Nadaf exibiu num vídeo em Plenário, todas as instalações da ETE - Estação de Tratamento de Esgoto da Lagoa Encantada encontram-se sucateadas, tomadas de matagal. Em nada lembra o antigo complexo ambiental do Grande CPA, fruto de projeto de dois anos de estudo, para finalmente ser entregue à população.
 
"O projeto da Lagoa Encantada foi finalizado em 2009, custo de R$ 2,5 milhões do Ministério do Turismo, via emenda parlamentar do então deputado federal Ricarte de Freitas. Porém, em seis meses, tudo foi acometido de absoluto abandono, depredação dos imóveis, sujeira, lixo, o que caracteriza descaso total por parte do Poder Público Municipal".
 
Os problemas decorrentes desse abandono da lagoa se refletem no CPA inteiro, particularmente na Grande Morada da Serra, apontou o vereador. "Na sessão itinerante que realizamos lá, o grande clamor comunitário foi para que a Prefeitura tome providências junto à CAB, concessionária que, por obrigação, teria que cuidar daquele patrimônio. Mas o complexo virou um cenário deplorável, de autêntico desencanto, carniça infernal.  Exala odor insuportável e muito prejudicial à saúde dos moradores mais próximos".
 
Mário Nadaf citou que, à época da concepção do projeto para transformar a ETE num complexo ambiental, cultural e de entretenimento, foram retiradas mais de duas mil toneladas de lixo das três lagoas que existem na área. "A ideia era minimizar o impacto do Córrego do Caju, que recebia os dejetos 'in natura' dessas lagoas, sequencialmente direcionados ao Rio Cuiabá, impactando o importante manancial. As instalações (auditório, salas, estufas) da lagoa ainda serviam como laboratório teórico e prático da UFMT. Infelizmente, esses projetos foram totalmente inviabilizados por conta da omissão criminosa da empresa concessionária dos serviços de água e esgoto, a CAB Ambiental".
 
João Carlos Queiroz - Secom/Câmara


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