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26/07/2013
Oséas: "Investir na agricultura familiar é fundamental para garantir o abastecimento em Cuiabá"
 Vereador Oséas Machado*

 

Trabalhar para intensificar a agricultura familiar é dever dos legisladores e de toda a sociedade civil organizada. Principalmente, dos embriões governamentais que detêm poder de decisão em Brasília-DF e/ou mesmo nos estados, de liberação de recursos e estruturação no setor. Na prática,  infelizmente, isso não acontece nos percentuais almejados, resumindo-se a mera utopia política.

 

Assim, de pires nas mãos, os trabalhadores tentam se organizar com medidas paliativas na luta pela sobrevivência honesta, enquanto as medidas efetivas, reivindicadas, tomam rumo ignorado. O desencanto tende a prevalecer em meio à vontade de acreditar...

 

O porquê de tal desinteresse suceder ninguém sabe ao certo, pode precisar. Afinal, vem do campo, da agricultura familiar, expressivo sustento de grãos, frutas e verduras das médias e grandes cidades. A produção familiar detém fatia respeitável nos mercados hortifrutigranjeiros. E é a única responsável pela manutenção das pequenas. Produção nem sempre é valorizada na sua essência, pois os agricultores familiares se defrontam com dificuldades de toda ordem, principalmente na hora de comercializar sua esforçada produção. A começar, pela figura do atravessador, responsável pela captação do lucro real do suor derramado pelos humildes agricultores para produzir algo honestamente nos rincões desse Estado e Brasil afora.

 

Cuiabá, conforme já denunciamos em Plenário, não está à parte desse processo de clara injustiça praticada contra trabalhadores determinados a cumprir extenuantes jornadas para que a zona urbana não fique sem alimento. Porém, em função da citada inexistência de um apoio governamental sólido, eficaz, a agricultura familiar opera aos trancos e barrancos, em estágio letárgico. Tenta sobreviver num cenário que se constitui em desafios enormes, às vezes degradantes aos seus condutores.

 

Para piorar, a produção, que deveria ser oriunda 100% do município cuiabano e de outros próximos, se vê tolhida por imposições políticas e burocráticas. O recurso para custeio e investimento nunca chega a tempo. Ou,  se chega, é insuficiente para suprir as trincheiras de necessidade que o campo grita sem parar. Ainda que o governo anuncie frequentes projetos de expansão e apoio à agricultura familiar em eventos grandiosos... 

 

E para que a zona urbana não fique desguarnecida de hortifrutigranjeiros, a alternativa é importar do Nordeste, região de pouca água, mas com produção garantida. Isso porque o potencial existente no município de Cuiabá e em toda a Baixada Cuiabana está engessado e não permite o deslanchar produtivo que a área faculta.

 

Daí a necessidade imperiosa de que a voz do campo seja também ouvida por aqueles que podem transformar esse quadro de amarras produtivas em franca expansão do mercado produtivo. O clamor da agricultura familiar é tão forte como outros gritos que têm emanado nas mais diversas fronteiras do nosso País. Cabe aos governantes prestar mais atenção no que a categoria reivindica e atentar para urgência de atendê-la. Será melhor para Cuiabá, Mato Grosso e para o Brasil inteiro...

 

Oséas Machado é vereador pelo PSC



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