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22/10/2018
Centenas de produtos artesanais enfeitam saguão do Legislativo
Assessoria de Comunicação
Os artistas expõem produtos confeccionados individualmente e coletivamente, entre bonecas de pano, tapetes, doces, molduras, etc. Afirmam que a procura é intensa, ainda que a comercialização esteja abaixo do patamar desejado. "Dinheiro anda escasso na praça", dizem

Com tanta arte exposta na entrada do Parlamento Municipal, é comum que as pessoas fiquem extasiadas e queiram adquirir tudo que o grupo artesão da Associação Homens e Mulheres de Fibra concebe para deleite daqueles que apreciam a desenvoltura de mãos hábeis e mentes criativas.  A mostra artesã - que abriu os trabalhos da Casa de Leis nesta segunda-feira -,  já se tornou presença rotineira no mesmo espaço, por meio de incentivo do setor cultural do Parlamento e do presidente Justino Malheiros, confesso admirador da arte cultural em todos os níveis. O coordenador de Cultura e Resgate Histórico do Parlamento, Rafael Neto, afirma que a presença dos artesãos (grupo constituído de ambos os sexo)  tem sido cobrado por quantos visitam a Câmara, incluindo os pr& oacuteprios servidores. "Explica-se isso por um fator bem simples: a arte encanta de forma coletiva, em todos os seus formatos. A diferenciação artística é adendo enriquecedor desse interesse".

Os artistas confessam que sentem idêntica sensação ao expor seus trabalhos. "Nem sempre o querer, em termos de adquirir nossa arte, significa a concepção do negócio. Afinal, produzimos para comercializar. Muitos de nós vivem disso", diz, conformada, Patrícia Helena Rodrigues, ao apontar a farta produção de bonecas de pano perfiladas no balcão lateral à galeria de ex-presidentes do Legislativo. "Orgulho-me de poder ser mentora de um trabalho tão gentil. De fato, é uma gentileza poder criar criaturinhas tão simpáticas, que todos querem pegar, afagar. Sinto-me realizada por ser artista a partir de detalhes do tipo. E nem me importo quando não contabilizo os resultados almejados a cada exposição, os lucros humildes originários da venda de cada peça".

A artesã Sandra Regina Sampaio, que consegue fabricar galinhas de cabaça e uma série de peças a partir do emprego de sementes e cipó, explica que o processo de criação artística é único, independente. Cada um tem seu estilo, jeito de trabalhar, ainda que as peças sejam exuberantes, no geral, observa. "A gente se acostumou a improvisar.  Assim, trabalhamos com os recursos disponíveis. Particularmente, eu utilizo cabaças, sementes e cipó, e consigo produzir muitas coisas interessantes com esse material. Não me perguntem o porquê de tal escolha, eu mesma ignoro. A verdade é que a minha pretensa "veia criativa" se solta quando tenho esse material em mãos. E vou criando e criando..."

Na área de artesanato e crochê, a assinatura artística é de Maria Lúcia Lopes, que está apresentando notável coleção de tapetes. "Uns são meus, outros adquiri de outros colegas de profissão. Normalmente, expomos na Orla do Porto depois das 15h, aos sábados e domingos. Temos registrado lá uma procura maciça, e até com boa comercialização da peças". Suas palavras são endossadas por outra artesã da área, Maria de Fátima Pedroso. "Ninguém tem pretensão de lucrar com a venda de tapetes, nosso caso. É um negócio equilibrado: produzimos e vendemos, sequenciando o bom trabalho artístico, o que resguarda também tradições culturais da nossa terra".

Há, ainda, em exposição, as interessantes peças de madeira confeccionadas por Regina Corrêa dos Santos, entre molduras e porta-joias. Um dos setores mais instigantes da mostra reside é na variedade de produtos culinários, doces e salgados. Para a mentora dos quitutes, Isabel Oliveira, "é prazeroso produzir e ver como tudo é bem apreciado pelos clientes. Faço doces de toda espécie, brigadeiro, cuca, bolacha, bolo de cenoura. E temos ainda a torta de frango, rosquinha alemã, de banana". Ela e as colegas Marisa Andreoli e Ejair Mattos apontam que esse mercado é deveras interessante. "Vamos continuar produzindo, trabalhando".

João Carlos de Queiroz/Secretaria de Comunicação Social - CMC


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