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22/11/2017
Vereadores se reúnem para definir estrutura e agenda de trabalho
Arquivo/CMC
Vereador Marcelo Bussiki
Os vereadores membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), se reúnem na quarta-feira (22), às 9h,  junto com o presidente da Câmara de Cuiabá, Justino Malheiros (PV), para deliberarem sobre a estrutura e agenda de trabalho da comissão.
 
Será a primeira reunião da comissão, formalizada na última sexta-feira (17) após quase dois meses de apresentação do pedido de abertura realizado pelo vereador Marcelo Bussiki (PSB), atual presidente da CPI. Além dele, fazem parte da comissão os vereadores Adevair Cabral (PSDB) e Mário Nadaf (PV).
 
Segundo Bussiki, a reunião será o pontapé inicial para que a CPI possa se estruturar. Será deliberado sobre quantos servidores serão necessários para dar andamento aos trabalhos, bem como quais requerimentos de informações serão formalizados, as pessoas a serem ouvidas, as reuniões internas, entre outras deliberações.
 
“Hoje pela manhã protocolamos o pedido de primeira reunião da CPI, a ser realizada entre os membros e o presidente da Casa. Vamos discutir sobre as condições mínimas de trabalho que a CPI vai precisar desta Casa de Leis, para que possamos desenvolver nosso trabalho”, disse.
 
Ainda segundo Bussiki, a intenção da CPI é que não haja novas contratações de servidores, mesmo diante da demissão de 460 servidores comissionados da Câmara, realizada em outubro.
 
“Até externei aos meus colegas que espero que essa CPI não onere a Câmara de Cuiabá em nem um real. Vamos fazer solicitação de servidores efetivos da Casa de Leis, dentre eles os procuradores, para não onerar um real do orçamento da Câmara. Vamos executar o trabalho em torno do que a Câmara já tem”, explicou.
 
A CPI terá 120 dias para sua conclusão, podendo ser prorrogada mediante a  solicitação da comissão. O relatório final deverá ser colocado para aprovação do plenário. “Queremos trabalhar sem recesso, sem férias e tocar direto, até porque o recesso é da sessão plenária e não da Câmara de Cuiabá. Precisamos dar uma resposta à sociedade”, encerrou Bussiki.
 
Investigação - A CPI terá como função investigar possível quebra de decoro do prefeito Emanuel Pinheiro após ele aparecer, em vídeo que faz parte da delação do ex-governador Silval Barbosa, recebendo maços de dinheiro e colocando no paletó. O dinheiro seria referente a um "mensalinho" pago pelo ex-governador para obter apoio de Emanuel no período em que ele era deputado estadual. A delação premiada do ex-governador foi homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux.

Além disso, a CPI vai investigar a suposta prática de obstrução de justiça, por parte do prefeito, na divulgação do áudio de uma conversa entre o ex-secretário de Estado Alan Zanata e o ex-chefe de gabinete de Silval, Sílvio Corrêa.

 No áudio, Zanata especula sobre o vídeo em que Emanuel Pinheiro aparece recebendo dinheiro das mãos de Sílvio Correa, em uma aparente tentativa de modificar o contexto em que as imagens foram gravadas. O áudio teria sido encontrado pela Polícia Federal, durante a Operação Malebolge, na casa do prefeito Emanuel Pinheiro.

Assessoria de Imprensa/Vereador Marcelo Bussiki


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