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25/05/2017
Marcos Veloso apoia campanha de doação de medula óssea e sangue
Ednei Rosa - Secom/CMC
Durante audiência pública na Câmara Municipal de Cuiabá, nesta quarta-feira (24), que discutiu a importância da conscientização de doação de medula óssea e sangue, o vereador Delegado Marcos Veloso (PV), solicitante da mesma, ressaltou seu compromisso em apoiar campanhas que busquem o cadastro consciente de novos doadores. “Reunimos nesta audiência pública todos os entes envolvidos com a doação de medula óssea e sangue do Estado, vários mitos foram esclarecidos. Além disso, criamos propostas de parcerias para essa campanha que salva vidas”, declarou o vereador Marcos Veloso.

Para ampliar a campanha de conscientização, o parlamentar declarou que fará gestão junto à prefeitura de Cuiabá, sugerindo que a administração municipal faça campanha de conscientização junto à sociedade, para refletirem sobre a importância de ser doador de sangue e cadastrar-se como doador de medula óssea. “Vamos propor que o município faça uma estratégia de divulgação permanente dessa campanha de conscientização. Hoje temos mais de 70 unidades de PSF’s (Programa Saúde Família) em nossa Capital, que podem ser pontos de divulgação e disseminação de informações”, disse Marcos Veloso.
O deputado estadual Ondanir Bortolini, o Nininho (PSD), autor da Lei Estadual 9.807/12, que institui a Semana Estadual da importância da Conscientização da Doação de Medula Óssea, no período de 22 a 28 de maio, participou da audiência pública. “São ações como essas que despertam na sociedade, o interesse em participarem dessa ação. Precisamos atuar na conscientização da sociedade”, destacou o parlamentar.

A diretora geral do MT Hemocentro, Silvana Salomão, desmistificou alguns mitos relacionados a doação de medula óssea, entre eles, os métodos utilizados para coleta do material, que não estão relacionados com a retirada de material da coluna vertebral. Além disso, ela relatou sobre a praticidade para inclusão dos dados genéticos na base de dados do Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea (Redome), o que acaba interferindo na qualificação dos doadores. Por se tratar de um procedimento simples, muitos fazem a inclusão no Redome, mas não estão realmente dispostos a doar.
“Ainda falta conhecimento e instrumentos para que sejamos um doador voluntário de medula óssea. A comoção não resolve o problema da doação de medula óssea. Não precisamos de quantidade, mas sim de qualidade de um cadastro bem feito e que esse doador seja encontrado, assim que houver um paciente compatível. A pessoa tem que querer ajudar o próximo, manter seu cadastro atualizado e manter a intenção de doação”, explicou Silvana Salomão, reforçando a necessidade da conscientização da doação.

Também palestraram na audiência pública o médico Dr. Marcelo Sandrin, professor de medicina e proprietário do Hospital Santa Helena a médica oncohemato pediátrica, Dra. Suely Santos Araújo, coordenadora técnica do MT Hemocentro a enfermeira Juliana Silva, gerente de doações do MT Hemocentro a enfermeira Rosimeire Krause do MT Hemocentro a médica Dra. Flávia Galdino Silvestre Silva, responsável pelo laboratório de imunogenética e biologia molecular do Hospital Geral Universitário (HGU) além da participação da secretária Municipal de Saúde, Elizeth Araújo.
 
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