Apesar de todos os questionamentos em torno da CPI do Lixo terem sido respondidos pelo secretário-adjunto, Quidauguro da Fonseca, o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), Francisco Vuolo (PR), disse não ter ficado plenamente satisfeito, pois destacou que ainda precisará confrontar dados e outras questões relacionadas em documentos.

As perguntas dos vereadores Vuolo, Mário Lúcio (PMDB – membro da CPI), Permínio Pinto (PSDB – segundo membro), e Marcus Fabrício (PP - relator), foram todas direcionadas ao primeiro convocado para oitiva da CPI. Quidauguro, no entanto, enfocou que responderia o que estivesse dentro da questão técnica e o que estivesse relacionada à parte jurídica, sugeriu que fosse perguntado à representantes da Procuradoria Geral do Município.

Para Vuolo, embora falar de CPI possa induzir à falta de credibilidade e irregularidades, destacou que uma das principais metas da CPI do lixo, seria de, principalmente esclarecer e tentar resolver os problemas da população, em torno da coleta de lixo e destino final do produto.

Destacou que desde o início da CPI, parte dos problemas já vem sendo resolvida, principalmente, àqueles relacionados à área ambiental, o que pode ser considerado como ponto positivo dos trabalhos.

Quidauguro foi interrogado como testemunha, quanto à coleta; destino final do lixo; condições do aterro sanitário; processo licitatório e suspensão do mesmo; contrato com a empresa Qualix, que realiza serviços de coleta na capital; notificações quanto a irregularidades na coleta; equipe de trabalho; manuseio e treinamento dos coletadores; entre outras questões.

No entanto, algumas respostas foram consideradas evasivas e mais documentos foram pedidos pela Comissão à Prefeitura. Outros convocados ainda devem ser ouvidos em oitivas com datas que ainda serão agendadas, como é o caso do procurador geral do município, José Antônio Rosa. A próxima será com Célio Nogueira, representante da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), marcada para 13 de junho.

A CPI vem trabalhando com três questões, conforme Vuolo, a problemática em torno das irregularidades do aterro sanitário, a coleta de lixo em Cuiabá e o processo licitatório.

Assessoria: Secom CâmaraCba/Gleid Moreira