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A questão da qualidade das luminárias públicas da capital, que qualifica de péssima, está na mira de investigação parlamentar do vereador Adilson Levante, PSB, que não admite a instalação desse equipamento sem uma garantia prévia de no mínimo seis meses. Atualmente, o serviço é terceirizado, mas o vereador pontua que a manutenção {a cargo do Executivo} deveria ser de responsabilidade da empresa fornecedora e instaladora.

O maior problema, enfoca, são as panes sucessivas verificadas em várias regiões do município com essas luminárias, queixa frequente das Associações de Moradores. A região Sul, do Grande Pedra 90, é uma das recordistas no número de denúncias a respeito disso, pontua.  Mesmo comprovadamente novas, essas luminárias 'queimam fácil' com pouco tempo de uso, reposição que demanda custos altíssimos ao erário público, afirma o parlamentar.

"Estamos em tempos de economia. O prefeito Mauro Mendes tem se esforçado para que não haja sangria nos cofres públicos de nenhuma forma. Economizar é a palavra de ordem, para assegurar investimentos em outros setores da capital mato-grossense e na ala distrital. Porém, esse problema {das luminárias}, ainda que não pareça, encontra-se em linha oposta a tal meta. Imagine quantas milhares de luminárias, centenas, não existem em todo o município, e o montante dos recursos empregados para que funcionem regularmente. Uma conta extraordinária. Agora, imaginar que grande parte esteja deficitária, não funcione a contento, é agravante a uma situação de reestabilização do erário público que o prefeito Mendes tem feito desde 1º de janeiro último".

Outro agravante disso, na opinião de Adilson Levante, é com relação à insegurança dos moradores das áreas que ocasionalmente ficam às escuras. “Muitas luminárias queimam em escala dominó, ou seja: vários postes apresentam lâmpadas pifadas de uma hora pra outra. E até que seja comunicada a falha e aconteça a reposição, às vezes isso leva dias. Tempo que os moradores ficam à mercê de criminosos, geralmente ramificados nas áreas periféricas de Cuiabá, ainda que tenham atuação regular também na área central, infelizmente para todos os cuiabanos”.

O vereador também assinalou que a instalação de núcleos policiais sob os viadutos daria maior segurança à sociedade nesse sentido (projeto que assina conjuntamente com seu irmão vereador, Oséas Machado, PSC). Oséas quer maior aproveitamento desses espaços ociosos, 'antes que se transformem em redutos do crime, com abrigo permanente de toda sorte de bandidos'. Levante concorda com esse posicionamento do irmão, e sugere que, além de lanchonetes, estacionamentos, aparelhos de ginástica, os viadutos comportem polos da PM, Civil e da própria Guarda Municipal.

“O vai e vem de bandidos (bairros/centro/bairros), sem dúvida, seria monitorado pela polícia, que estaria vigilante em tempo integral para detê-los. Aquela estratégia de assaltar e fugir para a periferia ficará bem mais difícil para eles, com este monitoramento que pode ser feito entre as equipes policiais de plantão sob os viadutos ou nas proximidades. O propósito é blindar Cuiabá de segurança, para afugentar quem é avesso às leis”.

João Carlos Queiroz SECOM/CUIABÁ