Secretaria de Comunicação

 A promotora de Justiça da Mulher, Lindinalva Rodrigues, esteve reunida ontem (21-11) com o presidente do Parlamento cuiabano, vereador João Emanuel, PSD, para buscar apoio na consolidação da doação de um terreno para a construção, em Cuiabá, da Casa da Mulher Brasileira.

 

A estrutura da entidade reunirá serviços de Delegacia Especializada, Juizados/Varas Especiais, Defensorias e Promotorias Públicas, equipe psicossocial e orientação ao emprego e renda. Além disso, a Casa da Mulher terá uma unidade móvel para atendimento às mulheres vítimas de violência.

 

A estrutura de apoio às mulheres será financiada pelo governo federal, por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres, e administrada pelo Estado e município.

 

A única pendência para que a Capital seja contemplada com o programa do governo federal está na aquisição de um terreno no perímetro urbano. Diante da importância do programa, o presidente da Câmara, João Emanuel, já busca no Intermat - Instituto de Terras de Mato Grosso uma área pública para que seja doada à Casa da Mulher.

 

Conforme a promotora, a área em questão deve ser de 10 mil metros quadrados, pois abrigará uma grande estrutura de apoio às mulheres. “O governo federal faz o investimento da estrutura, e, no caso de Cuiabá, já conseguimos, com a União, o custeio da Casa da Mulher por dois anos”, explicou.

 

O presidente da Câmara, vereador João Emanuel, já discute a possibilidade de uma audiência pública no Legislativo para discutir o tema. “Vamos fazer gestão para que esse terreno seja viabilizado o mais rápido possível”. A expectativa – adiantou – é reunir nesta audiência todas as partes envolvidas com o tema, como promotores, delegadas, juízas.

 

João Emanuel recordou que a Câmara vem fazendo gestões nesta área. “A vereadora Lueci Ramos, PSDB, por exemplo, fez recentemente uma audiência para discutir a violência contra as mulheres. Vamos unir todas as forças para garantir a doação deste terreno e a implantação da Casa da Mulher que, sem dúvida, vai humanizar o atendimento das mulheres vítimas de violência”, completou.

 

Para o dirigente parlamentar, este novo tipo de atendimento acabaria com a série de “humilhações” que as mulheres vítimas de violência sofrem quando procuram ajuda.

 

Flávio Garcia – Secom/Câmara