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27/09/2013
Plenarinho da Câmara sedia reunião para operacionalizar o PSC Mulher
Otmar de Oliveira
Oséas: "Legislativo está atento para proteger a mulher"
Com as presenças do vereador Oséas Machado, PSC, bispo Haroldo Telles, Jacy Proença e dos presidentes estadual e municipal do Partido Social Cristão, Victorio Galli e Valdinei Iuri, foi realizada ontem (26-09) à tarde uma reunião no Plenarinho Ana Maria do Couto. O objetivo deste evento, iniciativa do PSC, foi definir ações com vistas à operacionalização prática do PSC Mulher, presidido por Proença. Ela destacou alguns pontos que considera importante neste trabalho de apoio às mulheres vítimas de violência sexual, física e moral.
 
A reativação do Revive, unidade que funcionava no Morada do Ouro e era administrada pela Prefeitura de Cuiabá, enquadra-se nas ações que o PSC pretende efetivar conjuntamente com outras instituições públicas e privadas. Segundo Jacy Proença, o Revive pôde contabilizar resultados alentadores enquanto operou na capital, com cursos e apoio clínico e psicológico. "Essa instituição é bancada com recursos federais. Portanto, não há argumentos da Prefeitura que justifiquem sua desativação. A mulher perdeu muito com isso. Cabe ao PSC lutar para que o Revive retorne. E com força total".
 
Também se pronunciando, Oséas Machado enalteceu o grande valor da mulher no contexto social. Ele lamentou que ainda existam distorções gritantes em relação à aceitação dos direitos da mulher, idênticos ao do homem. "A mulher é o esteio precioso das bases familiares, e é graças a ela que o mundo tem melhorado muito. Já provou que tem capacidade idêntica à do homem. Portanto, é crime colocá-la sob um prisma inferior. Crime que se torna monstruoso, hediondo, quando é vítima de agressão sexual, física e opressão moral".
 
Ele salientou que, quando uma mulher sofre violência, há um grande abalo psicológico, físico e estrutural. "Por experiência de mulheres atendidas por assistentes sociais, psicólogos, muitas vezes, no ato da violência, elas não sabem o que fazer, nem para onde ir. Ficam indecisas, confusas, amedrontadas. Temem denunciar seus agressores, com medo de represálias. Não é incomum as denúncias se transformarem em sentença de morte, pois o Estado não garante à mulher a proteção que merece. Infelizmente, a Lei Maria da Penha não vingou, e as estatísticas apontam registros crescentes de violência contra a mulher".
 
Oséas colocou-se à disposição do PSC Mulher no Legislativo para implementar projetos capazes de formatar dispositivos reclamados pela ala feminina e exigir que os governos elaborem estrutura de defesa e amparo às mulheres, com base nas leis já existentes. "Podem contar conosco pela proteção e valorização da mulher, o pleno acatamento dos seus direitos constitucionais".
 
João Carlos Queiroz Secom/Câmara


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