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11/06/2013
Saad relembra porta na cara no PS
Walter Machado
O vereador tucano Ricardo Saad, que preside a Comissão de Saúde na Câmara de Cuiabá, pronunciou-se hoje (11-06) sobre a visita de parlamentares ao Pronto Socorro na última quinta-feira, e a forma desrespeitosa como foram tratados por funcionários daquela unidade hospitalar, descreveu.  Saad exibiu inclusive um vídeo para atestar que suas palavras não tinham qualquer exagero. "Fomos barrados, fecharam a porta na nossa cara. Fiscalizar órgãos públicos é atribuição desta Casa. Aquilo que aconteceu lá (PS) foi altamente indigno. Parecia coisa ordenada, pois não acredito que um funcionário, terceirizado ou não, fosse tomar uma atitute tão grosseira sem ser instruído".

Na opinião do presidente João Emanuel, PSD, esse episódio foi lamentável sob todos os aspectos, mas não intimidou e nem intimidará a Casa de Leis. "Qualquer afronta contra o vereador é também contra o Poder Legislativo. Não iremos nos curvar a isso. E se está difícil ir à secretaria para fiscalizar seus serviços, a fim de ajudar no que for possível, vamos então trazê-la à Câmara, ouvir seus gestores. Temos poder de Polícia para ingressar em qualquer recinto, e para cumprir com essas atribuições é que o povo cuiabano nos elegeu. O Legislativo existe como instituição representativa dos clamores da sociedade".

Para o vereador Oséas Machado, PSC, outro que integrou a comissão, "aquele episódio foi realmente estranho". Ele disse que não esperava que parlamentares médicos pudessem ser barrados. "Pelo fato de Maurélio e Saad serem profissionais da área, estão habilitados automaticamente a ingressar em instituição de Saúde. Principalmente porque representam também a soc iedade no Parlamento. Porém, nada disso foi respeitado".

Oséas afirmou ainda que o maior reclame dos funcionários do PS (quando finalmente conseguiram adentrar no prédio) reside na baixa remuneração salarial. "Isso traz evidente pressão sobre todos eles, que trabalham num setor delicado, que requer máxima dedicação, calma. São vidas humanas em jogo. Afinal, lidam diariamente com pessoas estressadas, doentes e acompanhantes. São obrigados a ouvir horrores dos familiares angustiados com o atendimento e até dos próprios pacientes. Para piorar, o percentual de atendimento diário no PS ultrapassa em muito a sua capacidade, posto que ali aportam pacientes de toda parte do Estado e até de outros vizinhos. Isso poderia ser atenuado se as policlínicas comportassem parte desse fluxo. Não é o que acon tece, afirmam".

Os vereadores Maurélio Ribeiro, PSDB, e Adevair Cabral, PDT, também se posicionaram. O primeiro lamentou que os funcionários do PS, pais de família, tivessem sido demitidos. "Quer dizer: recebem cerca de R$ 800 reais e não têm nenhuma capacitação, orientação. E se erram por falta de instrução, ou por entender algo errado, então são demitidos? Não acho justo". Adevair citou que o vereador tem portas franqueadas em todos os órgãos que compõem a administração pública. "Assim, não podem ser barrados".

João Carlos Queiroz Secom/Câmara



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