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18/11/2011
Totó César cobra informações para abrir a “caixa de pandora” da Central Funerária de Cuiabá

A quem interesse manter os serviços funerários de Cuiabá do jeito que estão? E quais as “forças ocultas” impedem que o projeto de construção do Cemitério e Crematório Munciial do CPA avancem...? Em busca de respostas às suas dúvidas, o vereador Totó Cesar, vice-líder do PTB na Câmara de Cuiabá,  apresentou requerimento à Secretaria Municipal de Infraestrutura para que encaminhe ao Poder Legislativo demonstrativos financeiros da Central Municipal de Serviços Funerários Cristiano Garcia. “E outras informações relacionadas à sua administração”, informa o requerimento.

Totó César entende que falta transparência no processo de prestação dos serviços funerários. “Desejo esclarecimento sobre o funcionamento do terreno que a secretaria utiliza para enterrar os mortos, qual o  prazo de permanência do cadáver e o que gera de ônus aos familiares e à municipalidade”, questiona o vice-líder petebista.

De posse das informações, o próximo passo é convocar uma audiência pública para discutir o tema, com ênfase para o Cemitério e Crematório Municipal da Morada da Serra (CPA).

Para o vereador do PTB, há necessidade urgente de construção do Cemitério e Crematório Municipal do CPA, na região Norte da Capital. Ele afirma que, se necessário, apresentará emendas alterando a Lei Complementar 04 (Código Sanitário e de Posturas do Município) e, ainda, o Código de Defesa do Meio Ambiente e Recursos Naturais.

“Se o caminho do cemitério do CPA for a mudança na legislação, então, vamos  fazê-lo”, defende Totó César. Ele afirma que confia na sensibilidade do prefeito Chico Galindo (PTB) para o atendimento da reivindicação.

INDIGENTES

O vice-líder do PTB na Câmara alerta que Cuiabá possui o quarto custo mais elevado para velório e enterros, entre as capitais brasileiras, com média superior R$ 4,93 mil. Ele lembra que o alto custo e dificuldade financeira levaram, nos últimos anos, milhares de famílias a buscar uma cova em cemitérios públicos gratuitos de Cuiabá para enterrar seus entes, como indigentes.
O pacote de sepultamento, pago, considerado mais em conta, envolvendo urna, jazigo, flores, velas e translado, além do cafezinho, não sai por menos de R$ 4,5 mil.

Totó César recebeu a informação de que há uma opção mais em conta são os aluguéis de gavetas, onde os corpos ficam guardados por três anos, passando pelo processo de putrefação, até restarem apenas ossos, que vão para ossários. O mesmo acontece com os sepultados gratuitos. Depois disso, então, não é mais possível visitar o túmulo do ente querido.

Ronaldo Pacheco



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