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Entidades que participaram da audiência pública para discussão da educação especial de pessoa com síndrome de Down, cobraram mais ação política e empenho dos órgãos públicos na aplicação das leis que tratam desse segmento da sociedade.

Como autor da audiência que integra o calendário comemorativo da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência o vereadores Mário Lúcio (PMDB) recebeu inúmeras denúncias relacionadas a área da educação, saúde e transporte urbano. O evento faz parte do calendário comemorativo da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência e contou com a parceria do vereador Luiz Marinho (DEM), representantes do Centro de Reabilitação Dom Aquino Corrêa, Secretaria Municipal e Estadual de Educação e do Fórum Permanente de Defesa da Pessoa com Deficiência.

No depoimento de familiares dor e angústia pela indiferença de alguns educadores da rede pública no trato de alunos portadores de Down. Outros denunciaram a falta de respeito de alguns motoristas que mostram intolerância com passageiros especiais.

Presidente da Associação Síndrome de Down e do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Heron Carlos Alves de Souza ressaltou a importância de participação ativa na luta por garantia de direitos constitucionais.

Para Heron falta capacitação dos professores da rede pública e maior empenho para atender o segmento. Ele cobrou ainda a participação de vereadores de outras bancadas e de gestores públicos para a discussão dos problemas que afetam as famílias.

O vereador Luiz Marinho também cobrou mais participação dos parlamentares. “É preciso avançar na discussão de temas de interesse da sociedade, precisamos exigir fiscalização nas escolas da rede pública, nos órgãos envolvidos com o dia a dia do deficiente que muitas limita o ato de ir e vir, que constrange, humilha e impossibilita mais qualidade de vida”. Declarou.

Já o vereador Mário Lúcio lembrou que a audiência pública é um meio de conscientização da sociedade através de um trabalho de desmistificação sobre a síndrome, sem falar nas palestras, seminários nas escolas, universidades, passando informações sobre as verdadeiras habilidades e potencialidades das pessoas com síndrome.

“A efetiva inclusão social do portador de síndrome é o grande desafio das entidades, pois seus associados são pais, parentes e amigos daquele indivíduo que por razão de uma anomalia cromossômica, passou a ser marginalizado pela sociedade”, disse.

Assessoria: Secom CâmaraCba/Roseli Cordeiro