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O envolvimento das comunidades no combate ao mosquito aedes aegypti para enfrentar a epidemia de dengue e o despertar de consciência para a coleta de lixo como modelo de saúde preventiva são as principais sugestões do vereador Professor Néviton Moraes (PTB), segundo secretário da Câmara de Cuiabá, para a Prefeitura Municipal evitar que o verão 2011/12 se transforme em tragédia. “As comunidades têm de atuar com o poder público, como forma de prevenir a dengue e outras doenças, que sempre ameaçam Cuiabá, em cada verão”, argumenta ele.

Professor Néviton observa que possui um “apanhado geral” sobre a incidência de dengue, na Capital, nos últimos 15 anos. “Para ter eficácia na prevenção, a fiscalização da limpeza deve ser exercida pelo movimento comunitário, inclusive sobre as datas e horários de passagem dos caminhões de coleta”, pondera ele.

O segundo secretário da Câmara acredita, contudo, que a administração Chico Galindo tende a deixar um bem ainda maior, no quesito limpeza, principalmente após incentivar a parceria com as bases populares e organizações sociais. “A educação deve ser o maior legado. No curto prazo, temos uma menor incidência de gambiarras e a redução dos casos de dengue. Mas, no médio e longo prazo, porém, os resultados serão muito mais importantes”, justifica ele.

Segundo ele, os planos de envolvimento da sociedade organizada no processo de educação e limpeza urbana tendem a ser aprimorados, paulatinamente. “Investir na limpeza da cidade, embora seja atribuição do poder público municipal, com a participação da sociedade, os resultados são melhores”, afirma Néviton Moraes.

“A epidemia de dengue é um risco real e grave, mas pode ser evitada. O quadro é menos preocupante quando o poder público realiza as ações preventivas, em parceria com as comunidades”, emenda ele. Professor Néviton afirma que os índices continuarão preocupantes, mas com tendência de queda.

Néviton Moraes destaca a importância do movimento comunitário em ser parceiro da Prefeitura de Cuiabá e fiscal do povo na execução da  limpeza da cidade. “Em épocas passadas, atividades preventivas é que levaram à redução nos casos de dengue, já que houve prioridade nos locais com maior concentração de bolsões de lixo”, completa Néviton Moraes.

Ronaldo Pacheco