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14/07/2011
Câmara de Cuiabá presta queixa contra servidores da Sanecap por quebra de patrimônio e agressão

Pelo menos 200 servidores da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap) invadiram Câmara de Cuiabá, depredaram patrimônio público e agrediram servidores e vereadores, na manhã desta quinta-feira (14/07). Vidros, cadeiras e outros móveis do Palácio Paschoal Moreira Cabral foram quebrados ou danificados por manifestantes mais exaltados, liderados pelo diretor secretário geral do Sindicato dos Servidores da Sanecap, Clay Roberto Fernandes da Silva, que, munido de megafone, incentiva a turba “a entrar sem parar”.

O presidente em exercício da Câmara, vereador Arnaldo Penha (PMDB), explicou que, para conter os ânimos, a Mesa Diretora se viu obrigada a chamar a Polícia Militar, que, prontamente, enviou viaturas do 1º Batalhão Queiroz e, também, da Ronda Tática Armada (Rotam). Diante da suspeita de depredação da parte elétrica e risco de algum sinistro, inclusive por conta da própria idade do prédio de quase 50 anos, foi acionado o Corpo de Bombeiros Militar.

“Aqui é a Casa do Povo e, por isso, nós não somos contra nenhum tipo de manifestação popular, mas, sim, contra o vandalismo”, explicou Arnaldo. Por causa das agressões sofridas por servidores e vereadores e, também, por conta da depredação do patrimônio, o advogado Emmanuel Figueiredo Júnior, secretário-chefe da Consultoria Jurídica da Câmara prestou queixa-crime no Centro Integrado de Segurança (Cisc) do Verdão.

“Temos registro de imagens e testemunhas de tudo o que aconteceu aqui. Quem vai dizer se houve crime ou não é a investigação policial e, num segundo instante, o Poder Judiciário”, explica Figueiredo Júnior.

O vereador Professor Néviton de Moraes (PRTB), primeiro secretário em exercício da Câmara Municipal, observou que, a partir do momento em que houve agressão e vandalismo, os manifestantes perderam a razão. “A democracia assegura que o meu direito termina onde começa o seu”, ponderou Néviton Moraes, em diálogo com Clay Roberto Fernandes.

O presidente da União Cuiabana de Associação de Moradores de Bairros (Ucamb), Édio Martins de Souza, explicou que o movimento comunitário não participou da “invasão” ao Palácio Paschoal Moreira Cabral. “Estivemos aqui, sim, como convidados para discutir alternativas que possam melhorar o projeto de lei que cria a Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário”, afirma Édio Martins, se referindo à AMAES, que também disse ser contrário a qualquer tipo de depredação ou agressão.

O presidente da Federação Mato-Grossense das Associações de Moradores de Bairros (Femab), Walter Maria de Arruda, também condenou a depredação do prédio e agressão a servidores da Câmara de Cuiabá. “Eu não quero julgar ninguém, mas, no estado democrático de direito, isso é inconcebível”, observou ele. Sobre a AMAES, Walter Arruda afirma que é favorável que os bairros de Cuiabá tenham água tratada na torneira e por um preço justo.

Ronaldo Pacheco


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