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13/06/2011
Câmara de Cuiabá considera indispensável maior transparência em desapropriações para a Copa

Embora sejam feitas cobranças públicas, diariamente, os valores a serem investidos em desapropriações para as obras da Copa do Pantanal de 2014 em Cuiabá vêm sendo mantido em sigilo tanto pela Secretaria Extraordinária de Apoio Institucional às Ações da Agecopa e PAC, quanto pela própria Agência de Execução das Obras da Copa (Agecopa). A avaliação partiu da Mesa Diretora da Câmara de Cuiabá ao tentar buscar dados nos sites da Agecopa e governo de Mato Grosso sobre os valores  que serão dispendidos com desapropriações.

O vice-presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Arnaldo Penha (PMDB), defende que os valores a serem pagos devem estar à disposição do público, incluindo até mesmo cálculos do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci-MT), Tribunal de Contas do Estado (TC) e do Ministério Público de Mato Grosso, entre outros.  “Quanto vai custar, por exemplo, as desapropriações para a construção da Avenida Parque do Barbado?”, argumenta ele.

O vereador Professor Néviton Moraes (PRTB), segundo secretário da Câmara Municipal, entende ser imprescindível uma explanação sobre os critérios e prazos de desapropriações com vistas às obras da Copa do Pantanal de 2014, na ‘tribuna livre’, a ser realizada pelo secretário extraordinário Dejalma Sabo Mendes, de Apoio Institucional as Ações da Agecopa e PAC. “São investimentos que serão realizados com dinheiro público, então, deve haver o máximo de lisura e transparência”, cobra Néviton Moraes.

“Vamos cobrar, sim, porque é importante qualidade no investimento e que isso resulte em benefício para a população. E os vereadores não podem ficar com dúvidas sobre a destinação de tamanho volume de verba”, argumenta o presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Júlio Pinheiro (PTB).

O vereador Misel Galvão (PR), da Comissão Especial de Fiscalização das Obras na Câmara, entende que deve ocorrer, em breve, uma audiência pública para discutir exclusivamente as desapropriações. “Pelo que vejo, temos de ter clareza aos debates e tanto a Secretaria Extraordinária quanto a Agecopa têm de fazer nova explanação de seus trabalhos”, emenda Misael Galvão.

As principais obras de mobilidade urbana serão o Veículo Leve Sobre Trilho (VLT) e, possivelmente, ligando as regiões Norte (Morada da Serra) e Sul (Coxipó) de Cuiabá até Várzea Grande; o Bus Rapid (BRT), na Miguel Sutil (Perimetral). O Pastor Washington Barbosa afirma que a Secretaria da Copa e PAC deve esclarecer aos parlamentares municipais como será o processo de desapropriações, já que o assunto tem provocado certa polêmica em setores da mídia e da sociedade cuiabana.

Ronaldo Pacheco



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