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Para tornar atrativo e de custo acessível a todos os trabalhadores e classes sociais, Cuiabá deve ter transporte multimodal, com veículo leve sobre trilhos (VLT), bus rapid transit (BRT) e os ônibus convencionais. A avaliação partiu da Mesa Diretora da Câmara de Cuiabá, que deve incrementar a discussão, nas próximas semanas, com a realização de audiências públicas e sessões itinerantes, nos bairros, abordando o tema.

“Para que o cidadão seja motivado a deixar seu carro na garagem, é importante que haja transporte coletivo eficiente”, afirma o presidente da Câmara Municipal, vereador Júlio Pinheiro (PTB), um dos principais defensores da ampliação do debate.

Júlio Pinheiro assegura que a Câmara é o foro adequado para discussão do tema, por representar a sociedade, como um todo. “Sou a favor do respeito e do atendimento compatível com a importância que o cliente do sistema merece”, argumenta o presidente do Legislativo.

“Eu não tenho dúvidas de que, provavelmente, ter VLT e BRT é assegurar alternativas para o usuário e, ao mesmo tempo, valor justo para a tarifa”, argumenta o vereador Professor Néviton Moraes (PRTB), segundo secretário da Câmara.  “Conheço a realidade da periferia de nossa cidade e sei que quanto mais alternativas tivermos, melhor será”, emenda Professor Néviton Moraes.

O vice-presidente da Câmara Municipal, vereador Arnaldo Penha (PMDB), destaca que o importante é que haja eficiência desde o início do funcionamento. “O que começa certo, tem tudo para continuar correto”, ensina ele.

“É certo que o controle da tarifa caberá à Câmara Municipal. Disso nós não abrimos mão”, assegura o vereador Antônio Fernandes, segundo vice-presidente da Casa. “Cuiabá tem tudo para dar o exemplo”, garante Fernandes.

O vereador Totó César (PRTB), um dos co-autores da criação da Comissão Especial da Copa do Pantanal na Câmara, crê que o importante é não ser omisso e convocar a sociedade para o debate franco e aberto. “Temos de ter clareza de que o modelo de transporte a ser utilizado não será apenas para a Copa do Mundo, mas, sim, por muitas décadas, aqui, em nossa Capital”, alerta Totó César.

Ronaldo Pacheco