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O uso de giz e quadros-negro está com os dias contados no ensino público de Cuiabá. Em breve, serão substituídos por quadro branco e pincel atômico. O projeto de lei, de autoria do segundo secretário da Câmara Municipal, vereador Professor Néviton Moraes (PRTB), educador há mais de 20 anos em Cuiabá, pretende diminuir os problemas de saúde que afetam diretamente centenas de alunos e professores da rede de ensino público, principalmente na visão e no aprelho respiratório.

Na tribuna da Câmara de Cuiabá, Néviton apontou que dados estatísticos confirmam que o pó de giz causa reações alérgicas diversas, atacando quem possui renite, asma, além de outras doenças relacionadas às vias respiratórias, como também chegam a atingir os olhos, ou seja, o sistema oftalmológico.

“Problemas causados pelo giz chega a afastar professores, que ficam impossibilitados de trabalhar, muitas vezes, atacando as cordas vocais, alterando a voz. Já no contato com as mãos provoca a secura delas, dificultando o trabalho”, pontua o vereador.

Ainda na sessão, o parlamentar reflete que até mesmo as pessoas que não possuem alergia, podem ser atingidos pelo giz, visto que, age diretamente em mucosas e pele. O vereador afirma que a lei vai reverter essa triste situação ainda existente na rede municipal de ensino.

Adrielle Piovezan