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07/03/2024
Edna reúne entidades de defesa dos animais
Victor Ostetti
A vereadora Edna Sampaio (PT) encaminhará ao prefeito em exercício, José Roberto Stopa, as denúncias apresentadas por organizações de defesa dos animais e protetores independentes que estiveram reunidos com ela na noite desta quarta-feira (6).

As entidades cobram uma política pública organizada para o setor e melhorias no quadro de servidores e na atuação da Secretaria Municipal de Bem-Estar Animal.

 Também pedem melhorias no atendimento clínico e na oferta de serviços de castração, abrigo, resgate e reivindicam ações de conscientização da população.

 “Queremos pactuar como melhorar a política de bem-estar animal. Que ela tenha um padrão, um objetivo, um planejamento, que o atendimento seja republicano”, disse a vereadora Edna.

 “É um problema de saúde pública. De um lado, estão os animais e a proteção que eles merecem e, de outro, o aspecto da saúde pública, da conscientização das pessoas”, afirmou.

Participaram as Ongs Associação Voz Animal (AVA), Amor Animal, É o Bicho, Tampatinhas e 4 Patas. As entidades reivindicam a retomada dos trabalhos do Conselho Municipal de Bem-Estar Animal e mais representatividade no órgão. 

Também cobram o cumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado junto ao Ministério Público (MP) no final da gestão de Mauro Mendes frente à Prefeitura, em 2016, e que previa a criação dessa política.

Com 20 anos de atuação na causa e cuidadora de 57 animais, a diretora da Ava (Associação Voz Animal), Sílvia Cavalcante, lembra que o termo foi assinado há 8 anos e não há grandes avanços em políticas públicas.

“Isso está completando 8 anos e quase nada foi feito. Há só uma Diretoria, que trabalha precariamente, com orçamento estreito, rotatividade de pessoas e descontinuidade de projetos. O Conselho foi esfacelado e hoje está apático”, disse. “Há um abrigo pequeno, menor do que o que eu tenho em casa.  A única clínica disponível está sem fazer nada por falta de orçamento e o hospital não foi construído”, disse ela. 

Outra preocupação é a falha na atuação do Centro de Controle de Zoonoses em relação à leishmaniose, que é propagada por animais.

Muitos protetores independentes passam por dificuldades financeiras para cuidar dos animais que adotam, como é o caso de Mariliz Santana,  que mantém quase 100 animais em casa.

“Não se tem resgate, não se tem abrigo o suficiente para a quantidade de animais que temos. Se eu resgatar um hoje, terei que ficar com ele, e, na maioria das vezes, ele demanda um cuidado mais específico, de maior tempo, cujo custo é mais alto. Além disso, o atendimento clínico é precário, se restringe a exames”, disse ela, enfatizando que a demora no atendimento tem provocado óbitos.
 
É o que também aponta o protetor independente João Carlos Queiroz, que há mais de 30 anos atua na região do bairro Novo Terceiro.

 De acordo com ele, as entidades querem garantia de alimentação e assistência médica e um melhor atendimento às denúncias de maus-tratos recebidas pelo poder público.

 “Essa reunião é muito importante, pois vai expor as mazelas que os protetores enfrentam para cumprir essa prerrogativa. Eles estão praticamente desamparados. Não existe a mão do poder público, mas uma omissão muito grave, que está estrangulando a capacidade de vida dessas pessoas", disse.

Da Assessoria


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