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A vereadora Maysa Leão (Republicanos) convidou nesta terça (31) a mãe atípica e funcionária pública, Adriana Rossi, para falar sobre a saúde e educação em Home Care. A convidada contou sobre as dificuldades encontradas neste atendimento ao qual o seu filho é assistido e aproveitou para relatar o descaso do executivo com as famílias de home care’.

A educação em Home Care é uma educação hospitalar, prevista no Plano Nacional de Educação. Ela é oferecida para pacientes que estão em tratamento a longo prazo em casa ou no hospital, para que os assistidos não deixem de ter o acesso à educação. 

“Eu queria lembrar do programa Melhor em Casa, da Prefeitura de Cuiabá, em convênio com o Ministério da saúde. Até hoje não conheço nenhuma família assistida por este programa. A maioria das famílias que procuram o home care pelo SUS precisam judicializar. Outro ponto de dificuldade, é o acesso à informação. As famílias das periferias não têm acesso ao seu direito”, relatou a mãe atípica Adriana Rossi no plenário.

Segundo Adriana, existe a necessidade de capacitação e formação dos profissionais que assistem os pacientes, que muitas vezes não possuem o treinamento adequado. Ela pede que os vereadores de Cuiabá notifiquem o Ministério Público do Trabalho para que as condições de trabalho desses profissionais melhorem e assim o serviço de assistência em casa também. 

Para a vereadora Maysa Leão, que propôs a tribuna livre, o tema levado à Câmara de Cuiabá é importante para que a sociedade fique a par da existência dessas famílias, que lutam contra a invisibilidade. “Infelizmente 78% dessas mães se tornam mães-solo. É entender que este filho não é um diagnóstico. Este filho é uma pessoa, e a vida dele tem valor. Não é por que um diagnóstico diz que ele vai estar acamado por toda a vida, que ele não vai ter uma projeção de vida com sonhos”, declarou a vereadora Maysa.

Da Assessoria