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04/02/2010
Câmara intervém na greve dos dentistas
O presidente da Câmara Municipal de
Cuiabá, através do presidente Deucimar Silva anunciou aos cirurgiões
dentistas presentes na abertura dos trabalhos legislativos que os 19
vereadores darão início a um processo de intermediação entre o
executivo e a categoria para o fim da greve da categoria. Na tribuna
livre, o presidente do Sindicato dos Odontologistas de Mato Grosso
(Sinodonto), Gustavo Moreira de Oliveira, disse que na legislação
federal, os odontologistas estão na mesma categoria dos médicos, já que
também fazem cirurgias e trabalham com anestesias e apesar da importância dos profissionais a Prefeitura não tem manifestado interesse em atender a reivindicações.


A categoria reivindica a criação do
Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) da categoria. Gustavo
explicou aos vereadores que os motes do PCCV são os mesmos dos médicos,
já que, foram os dentistas que levaram a proposta inicial ao Executivo. Moreira ressalta que o
movimento não é para fins políticos.” Trata-se de um movimento de
classe que trabalha para o bem da coletividade , é uma questão de saúde
pública”, afirmou.


Moreira disse que foram os dentistas
quem levaram a proposta inicial ao Executivo municipal, mas o prefeito
Wilson Santos contemplou os médicos e não fez o mesmo pela categoria.
Na proposta dos odontologistas, os vencimentos de R$ 842 passariam para
R$ 1,6 mil ainda em 2010 e, no ano seguinte, para R$ 1,9 mil. Além
disso, exigem que os mais de 90 profissionais concursados sejam
chamados. "Tem contratado que está há 8 anos trabalhando".


Atualmente há mais contratados que
concursados: são 145 e 135 respectivamente. O Sinodonto entrou com um
mandado de segurança para que os concursados sejam chamados. Moreira afirmou que houve
comprometimento em uma reunião em dezembro de 2009 por parte da
Prefeitura que os odontologistas teriam o plano, porém houve mudança no
discurso, ocasionando até a diminuição do salário para quem tem mais
tempo de serviço e especializações. Segundo Moreira, na conta da
Prefeitura, para que não houvesse a diminuição dos salários, seria
aplicado um índice que não permitiria a redução.

Algo que a categoria não aceitou. "São 280 profissionais, sendo que
cada um atende no mínimo cinco pacientes por dia".O vereador Lúdio
Cabral chamou a atenção para a situação dos profissionais e lembrou que
2010 é um ano muito importante para Cuiabá que tem grandes desafios
para vencer e na ordem das necessidades necessidades chamou a atenção
para o caos da saúde pública com um quadro de greves e filas nos postos
de saúde e no Pronto Socorro.

Todos os vereadores reconheceram a necessidade de colocar fim a greve e
promover o diálogo entre as partes envolvidas no processo. Deucimar
lembrou aos profissionais que o legislativo tem trabalhado muito para
atender os anseios da população e por isso não.


Roseli Cordeiro


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