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Os moradores da região oeste reunidos em audiência pública itinerante no bairro Alvorada puderam conhecer a divisão e destinação dos recursos do Plano Plurianual e Lei Orçamentária Anual, exercício 2010. A audiência pública requerida pelo vereador Antônio Fernandes (PSDB), foi realizada no salão da Igreja São Pedro e contou com a participação dos vereadores professor Néviton (PRTB) e Roosevelt Coelho (PSDB). O presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereador Deucimar Silva (PP) é autor d a Lei que instituiu o orçamento participativo no município de Cuiabá.

A meta do legislativo é promover audiências em todas as regiões até o final do ano, quando encerra o período legislativo e terá que apreciar as mensagens. O professor Néviton disse que o papel da Câmara é apreciar proposições em geral, apurar fatos determinados, exercer a fiscalização e o controle externo dos órgãos e representantes do poder público municipal entre outras prerrogativas constitucionais legais. “A satisfação do vereador é sentir o interesse e participação ativa da sociedade nas principais decisões que atendem a coletividade”, disse.

Roosevelt Coelho (PSDB) lamentou a divisão do bolo orçamentário que deixa a maior fatia para o governo federal que envia a parte significativa para o Estado e o município deve se contentar com migalhas. “O próprio presidente lamentou a forma injusta como é feita a distribuição das verbas, por isso devemos lutar para mudar o sistema e viabilizar a ação do gestor”, declarou.

O presidente do bairro, Wanderley Alves de Moraes reivindicou dos vereadores recursos para obra de rede de esgoto no bairro Alvorada. “A população convive com a triste realidade de falta de saneamento básico e fica sujeita a doenças”, reclamou. Na lista dos problemas o líder comunitário chamou a atenção para os buracos e a busca de solução para regularização fundiária.

Antônio Fernandes informou que a população do bairro Alvorada caminha para uma solução do problema que atravessa décadas e interfere no sono das famílias. Na próxima semana deverá anunciar a realização de uma reunião para avaliar a proposta de parcelamento dos terrenos. “ Vamos resolver sem dúvida o principal problema do bairro e colocar um ponto na questão que promove dor e sofrimento para todos”, disse.

Roseli Cordeiro