Secretaria de Comunicação

30/03/2022

Vereadora defende PL sobre auxílio aluguel a vítimas de violência

“Gostamos de flores, mas queremos o poder”. Com esta frase a vereadora Edna Sampaio (PT) cobrou mais dedicação dos parlamentares a projetos que melhorem a qualidade de vida das mulheres.

“Muitas mulheres não conseguem romper o ciclo de violência por não ter para onde ir e não querem ir para a casa institucional, pois isso as impede de ter uma vida normal. Estamos propondo que o município crie uma política de aluguel social de casas onde, com segurança, elas possam seguir com suas vidas”, defendeu.

A parlamentar destacou que a paridade de gênero na política é essencial para que a questão deixe de ser discutida apenas pontualmente durante o mês de março e defendeu mais participação política das mulheres.

“As mulheres não têm uma pauta separada da dos homens. A pauta delas é o desenvolvimento do município. Elas querem acesso à educação, à justiça, à economia, ao trabalho, querem uma cidade acolhedora para todos. Elas são o embrião, o germe, o agente político que pode mudar a sociedade”, afirmou.

“É fundamental e não haverá mudança enquanto não ocuparmos esses espaços de poder de maneira autônoma. O olhar da mulher sobre a cidade, o estado, o país é diferenciado e precisa estar presente na construção do poder. Do contrário, não haverá democracia”, disse.

A vereadora lembrou que uma em cada quatro mulheres do país já sofreu algum tipo de violência e que o Brasil está entre os países que menos inclui mulheres na política. “Somos o pior país das Américas e do Caribe em participação da mulher na política e Mato Grosso é um dos estados mais perigosos para as mulheres. Nós, que ocupamos espaços de poder, temos que falar em nome daquelas que não conseguem ser ouvidas”, disse ela.

“Gostamos de flores, mas queremos o poder, este poder do Estado, do controle das políticas públicas, que foi privatizado pelos homens. Os outros poderes, nós já temos. Somos empoderadas. O que queremos é o direito de compor esses espaços de poder com paridade”, concluiu.

Imprimir

Voltar

Compartilhar: