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14/02/2022
Projeto de vereadora propõe conscientização sobre a Púrpura
Secom Câmara
Doença autoimune pouco conhecida da população causa redução de plaquetas no sangue.

A vereadora Michelly Alencar (DEM) apresentou um projeto de lei na Câmara de Cuiabá para a criação de um Dia Municipal de Conscientização sobre a Púrpura. Desconhecida pela maioria da população, a púrpura é uma doença hemorrágica, de origem autoimune e que causa a diminuição de plaquetas no sangue.

Conforme a justificativa do projeto, são registrados 150 mil novos casos por ano no Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia. É uma doença considerada rara, que atinge com mais frequência as crianças, embora possa surgir em qualquer idade.

A ideia da vereadora para essa proposta surgiu depois de uma vivência pessoal, quando sua filha de cinco anos foi diagnosticada como portadora de púrpura. Em uma live realizada em seu Instagram com a médica hematologista Paloma Borges dos Santos Valk para alertar pais e mães sobre o tema, Michelly Alencar contou que nunca tinha escutado falar sobre essa doença até o ano passado.

Ela estava ajudando uma mãe que estava com o filho internado numa policlínica com plaquetas no sangue baixas e que há meses tentava um diagnóstico para a causa desse problema. “Felizmente conseguimos o encaminhamento dessa criança para um hematologista e o fechamento do diagnóstico para o tratamento adequado de Púrpura. E essa experiência me alertou sobre a situação da minha filha, ela sempre tinha muitas manchinhas roxas pelo corpo, mas mãe de criança acha que foi alguma batida brincando”, explicou.

A queda do número de plaquetas compromete a coagulação no sangue a ponto de provocar sangramento, ocasionando o aparecimento de petéquias (manchas pequenas) e equimoses (manchas maiores). Também pode ocorrer outras manifestações hemorrágicas nas mucosas, como sangramento nasal, gengival, intestinal. Nos casos mais severos, há o risco de hemorragia cerebral, que embora raro pode ser potencialmente fatal.

Conforme explicação do projeto, o número normal de plaquetas num indivíduo é de 150.000/mm³. O diagnóstico de Púrpura é considerado quando os pacientes apresentam plaquetas abaixo de 100.000/mm3 e outras causas potenciais de trombocitopenia são descartadas. O tratamento consiste na realização periódica de exames de sangue para contagem de plaquetas e quando se faz necessária a elevação mais rápida do número de plaquetas, pode ocorrer a infusão da imunoglobulina humana (IVIG) junto à corticoterapia. Nos casos de eventos mais graves o tratamento específico baseia-se na imunossupressão com glicocorticóides.

Nos raros casos em que os sangramentos graves não respondem a esses procedimentos, pode ser considerada a retirada cirúrgica do baço ou de parte dele como tratamento da doença.

A vereadora argumenta que a propositura deste projeto tem o objetivo de aumentar o acesso à informação e diminuir a insuficiência na abordagem do SUS aos pacientes portadores de doenças raras como a Púrpura, bem como ressaltar a necessidade de políticas públicas que considerem as particularidades desse grupo de pacientes.

“Temos que falar sobre esse assunto, conscientizar a sociedade sobre essa doença para que todos tenham conhecimento e informação sobre os sintomas, diagnóstico, tratamento e impactos na vida das pessoas”, disse a vereadora.

Ana Rosa Fagundes/Ascom Vereadora Michelly Alencar



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