Secretaria de Comunicação

O prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PSDB) anunciou em audiência pública desta sexta (24) a implantação de um Centro de Recuperação de Dependentes Químicos ainda neste ano e cobrou que o Estado devolva às ruas os policiais militares que estão lotados nas repartições fazendo a guarda das autoridades públicas. “A Assembleia quer segurança? Ela que tire dinheiro do bolso para contratar guardas”, disse.

Santos garantiu que a administração municipal não vai exitar em aplicar recursos em defesa desta causa. "Vamos construir um centro de recuperação, pois não dá mais para continuar assistindo as barbáries que estão acontecendo". Ele afirmou ainda que vai sancionar até o final do mês o projeto de autoria do vereador Francisco Vuolo (PR) para a criação do Conselho Municipal Antidrogas.

Um dos fatores agravantes de Mato Grosso em relação ao tráfico de entorpecente, segundo o prefeito, é a proximidade com a Bolívia. "Mais de 80% dos crimes ocorridos nesta cidade tem envolvimento e origem nas drogas". Na sua avaliação, a sociedade tem atuado no combate ao uso de drogas, porém, infelizmente os traficantes também têm evoluído. "Agora os traficantes estão fabricando a chamada droga sintética".

Pedofilia

Apesar de o evento ser voltado para políticas antidrogas, Santos também defendeu ações de combate à pedofilia. Contou que teve uma conversa com o senador Magno Malta (PR/ES), que lhe contou sobre a quebra de sigilo do google. "Foram encontradas imagens de um adulto tendo relação sexual com uma criança de dois meses". Preocupado com essa situação, o prefeito adiantou a promoção de uma conferência municipal contra a pedofilia. Ele citou o caso do menino Kayto, que foi morto na semana passada após ser brutalmente violentado.

O prefeito analisa que o sistema prisional do país deva ser revisto com urgência para evitar que casos como este ocorra com frequencia. “O sistema penitenciário está falido. Ao invés de ressocializar, estamos fazendo uma fábrica de criminosos. Outra sugestão de Santos é que sejam estabelecidas metas aos delegados de polícia, como o número de casos a serem resolvidos por mês, a exemplo de outros países.

Pollyana Araújo