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Moradores do Residencial Sucuri, em Cuiabá, solicitaram por meio de uma representante da comunidade, que os vereadores da capital olhem mais pela população do local que foi retirada de diversos bairros, considerados áreas de risco como o São Matheus, Parque Geórgia e Renascer, alvos de constantes alagações em período de chuvas.

A difícil situação foi apresentada aos parlamentares no uso da tribuna livre da Câmara Municipal de Cuiabá, durante sessão ordinária ocorrida nesta quinta-feira (11), pela líder comunitária Sânia Rafaela dos Reis Ferreira Mendes. Conforme a moradora do local, a situação de abandono do bairro é tão crítica, que existem casas, construídas apenas há dois anos, que foram escoradas com madeira para evitar desabamento. Segundo ela, a escora teria sido feita pela Defesa Civil Municipal, devido a rachaduras do imóvel.

Sem escola, creches, postos, policlínicas e outras benfeitorias, as casas teriam sido construídas numa área, onde apenas as ruas foram asfaltadas e um orelhão foi colocado para atender a demanda de 263 famílias. “Às vezes o orelhão funciona, mas nem sempre. Já fizemos três manifestações, a imprensa aparece, aí vem o pessoal da Prefeitura diz que vai melhorar e passa. Eles só vêem quando a imprensa ta lá, depois somem e não fazem nada”, reclamou Sânia.

A moradora destaca que crianças de 10 anos são obrigadas a atravessarem o Rio Cuiabá para estudar em Várzea Grande, pelo fato de não terem conseguido vagas em escolas próximas às residências. “A Prefeitura nos levou para o residencial para sair da área de risco, mas lá, pelo menos tínhamos posto, escola e outras coisas que nos beneficiavam”, finaliza.

A moradora fez uso da tribuna livre a convite do primeiro secretário da Mesa Diretora, vereador Luiz Poção (sem partido).

Assessoria: Secom CâmaraCba/Gleid Moreira