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16/03/2009
Estudantes fazem abaixo-assinado contra aumento do transporte
Fablício Rodrigues
Motivados pelo vereador Domingos Sávio (PMDB), representantes de movimentos estudantis decidiram, em audiência pública realizada nesta segunda (16), na Câmara de Cuiabá, protocolar judicialmente abaixo-assinado contra o aumento da tarifa do transporte coletivo, de R$ 2,05 para R$ 2,35, conforme havia anunciado o prefeito Wilson Santos (PSDB). Sávio, que presidiu a audiência, sugeriu que o documento seja anexado ao processo movido pelo Ministério Público Estadual que, por meio de liminar, impediu que a prefeitura efetuasse o reajuste logo no início deste ano. Na tentativa de derrubar a liminar, o prefeito entrou com agravo de instrumento, mas não obteve êxito.

“Vamos protocolar o abaixo-assinado e sensibilizar o Judiciário para que dê ganho de causa ao MP e não haja aumento da tarifa”, afirmou Sávio. O vereador anunciou ainda que vai apresentar projeto de lei para que a proposta sobre a elevação da passagem, de autoria do Executivo, seja votada também pela Câmara antes de entrar em vigor. Hoje o projeto passa somente pelo Conselho Municipal dos Transportes. Ficou definida ainda a reativação do Fórum Permanente do Transporte Coletivo. Para Sávio, o Fórum deve funcionar no próprio Legislativo , já que, segundo ele, é uma forma de debater o assunto com os demais parlamentares.

Estatização do transporte

Durante a audiência, os líderes estudantis também defenderam a estatização do transporte coletivo na Capital a fim de reduzir o valor da tarifa. Em vários momentos do evento gritaram: “R$ 2,05 não é legal. Queremos já transporte estatal”. Segundo o advogado do Instituto de Defesa do Consumidor (IDC), Bruno Boaventura, é possível municipalizar o transporte com base numa lei de autoria do então senador mato-grossense Antero Paes de Barros (PSDB) que regulamenta a estatização dos serviços.

“As empresas estão num limbo jurídico, por isso que não tem coragem de vir até aqui (audiência) para discutir”, criticou o advogado pela ausência dos empresários concessionários do transporte coletivo da Capital. Todos foram convidados à audiência, mas ninguém compareceu. Nem mesmo o presidente da Associação Mato-Grossense dos Transportes Urbanos (AMTU), Ricardo Caixeta, que, para justificar encaminhou ofício dizendo que estaria viajando para São Paulo. A sua atitude foi criticada pelo público presente. Representando o Executivo participou o secretário municipal de Transportes Urbanos, Edivá Alves (PSDB), que foi criticado por não apresentar devidamente uma planilha de custos.

Pollyana Araújo



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