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06/03/2009
Em solenidade, mulheres cobram igualdade e combate à injustiça
Fablício Rodrigues
Única mulher a ocupar cadeira na Câmara de Cuiabá atualmente, a vereadora Lueci Ramos (PSDB) defendeu durante sessão solene desta sexta (6), em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, no próximo domingo (8), o combate ao preconceito e à injustiça contra a mulher. "Em menos de um século deixamos de ser objeto e passamos a exercer a cidadania", disse Lueci, que presidiu a sessão, ao se referir à conquista do direito ao voto, antes permitida somente aos homens.

Já a deputada federal Thelma de Oliveira, também do PSDB, argumentou sobre a ampliação das mulheres na política partidária. Anunciou que vai apresentar na Câmara dos Deputados projeto de lei para a equiparação salarial da classe feminina. "Vamos defender neste ano uma vaga na Mesa Diretora da Câmara Federal". Thelma lamenta o fato das mulheres ocuparam apenas 46 das 513 cadeiras da Câmara.

Dados apresentados pela defensora pública, Tânia Regina de Matos, apontaram a falta de representatividade das mulheres nos Poderes. Segundo ela, dos 141 municípios matogrossenses, só nove são comandados por prefeitas. Além disso, o salário das mulheres é, em média, 36% menor que o dos homens; o desemprego entre a classe feminina é 58% a mais, enquanto a taxa de desemprego é 20% superior para as negras, que também tem menos estudo do que as mulheres brancas. "Noventa por cento dos lares são chefiados por mulheres", completou.

Tânia cobrou do governo do Estado a implantação do Plano Estadual de Política das Mulheres a exemplo do plano nacional, que já está em vigor. Para explicar os procedimentos que a mulher deve tomar caso sofra agressão física, com base na lei Maria da Penha, Tânia encenou peça de teatro de fantoches. Durante solenidade que reuniu várias mulheres que atuam no poder público, a primeira-dama da Capital e presidente do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano (IPDU), Adriana Bussiki, contou sobre a instituição de uma data específica para que as mulheres sejam lembradas.

"Após a morte de milhares de mulheres de uma indústria têxtil em Nova York, em 1857. Elas foram queimadas enquanto faziam greve pela luta dos seus direitos, porém, só em 1975 foi oficialmente instituído o Dia Internacional da Mulher pela Organização das Nações Unidas (ONU)". Ela lembrou ainda que em há apenas 77 anos as brasileiras adquiriram o direito de eleger seus representantes políticos, além de concorrer a cargos públicos.

Pollyana Araújo e Júlia Munhoz



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