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03/08/2018
Ricardo Saad: “Reter salários é apropriação indébita”
Brunna Maria - CMC
Para o vereador Ricardo Saad, presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, a retenção de salários dos servidores da Santa Casa de Misericórdia implica em apropriação indébita, considerado fato ilícito. “Acredito ser problemas de gestão. Assim, resta convocar o presidente da Santa Casa, Antônio Preza, bem como os secretários de Saúde do Estado e município (Cuiabá), para esclarecer quem está com a razão nesse caso nesta terça-feira, sessão plenária. Os servidores de Enfermagem estão paralisados, sem salários há dois meses, alegam. E a Santa Casa - argumentam os governos municipal/estadual - tem recebido os repasses em dia. Ou seja: não devem nada à instituição”.

Saad também defende a realização de auditoria na Santa Casa. Citou o caso de colegas médicos que não recebem há meses, muitos deles com ações contra a Santa Casa na Justiça. “A coisa, pelo que se configura, pode ser até maior do que estamos pensando momentaneamente. Já conversei com Dejamir, presidente do Sindicato de Enfermagem, e ele prestou informações preocupantes. Quero assim entender o que está acontecendo. Vou ligar para Preza e o secretário de Saúde para que prestem explicações plausíveis”.

O vereador Dilemário Alencar também frisou ser importante que o presidente da Santa Casa venha à Casa de Leis e explique tudo. “Vamos também pedir para ser agendada uma reunião entre o prefeito e o governador para acelerar a solução do impasse relativo aos salários dos servidores. E vamos ainda acionar a Promotoria Pública, na pessoa do promotor Alexandre César, encarregado de fiscalizar a Saúde, para se envolver nessa questão e apurar as falhas que agora impedem até os funcionários de receber salários”.


MORDOMIAS SALARIAIS - Dejamir Souza, presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Mato Grosso, citou que a Santa Casa de Misericórdia recebe verbas distintas, incluindo do governo federal, além de bancar diretores com salários altíssimos e uma inexplicável equipe de engenheiros, assistentes sociais e nutricionistas.  “Apesar de ser uma entidade filantrópica, a Santa Casa tem obrigação de prestar contas”.

Segundo descreveu, não há explicação para a quantidade de pessoas do mesmo nível lotadas numa unidade hospitalar, a começar de oito engenheiros. “É deveras estranho que um hospital, ainda mais de cunho filantrópico, tenha oito engenheiros no seu quadro de funcionários, todos com salários alto, nove assistentes sociais e cinco nutricionistas”.

O porquê de tantas pessoas do mesmo nível profissional num núcleo hospitalar filantrópico é inexplicável, na avaliação de Dejamir Souza. “O administrador do hospital ainda possui três secretários. E Enquanto esses aí ganham muito, a maioria, composta de trabalhadores humildes, sequer recebe ínfimos salários. Resumindo: quem carrega o piano, desde um passado longínquo, está passando necessidades”. O sindicalista informou que a Santa Casa atende uma média de 300 pessoas/dia, cerca de nove mil/mês, e presente greve traz reflexos negativos no atendimento normal nas unidades SUS da capital.

João Carlos de Queiroz/Secretaria de Comunicação Social/CMC


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