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22/05/2018
Saúde Pública na capital volta a ser tema de debates na Câmara de Cuiabá
Brunna Maria - Secom/Câmara de Cuiabá
Na sessão plenária desta terça-feira (22), os vereadores abordaram entraves que a população tem denunciado na área de saúde do município, principalmente em relação ao atendimento diário no Pronto Socorro da capital. Também as expectativas de funcionamento resolutivo do novo PS foram temas discutidos, com entendimento geral de que as dificuldades somente serão solucionadas se houver empenho dos Poderes Executivo Municipal e Estadual para garantir os serviços que serão prestados pela unidade, hoje no foco da expectativa da sociedade como referência resolutiva das deficiências do sistema SUS. Alguns parlamentares discordaram dessa visão, salientando que a conclusão física do novo prédio do PS representa somente uma das partes do projeto, visto que a operacionalização e manutenção regular dos serviços exige muito mais.
 
Na opinião do vereador Renivaldo Nascimento, que presidiu a sessão, o governador Pedro Taques tem compromisso textual com a área de Saúde. Ele reconheceu que a Prefeitura, por si só, não tem condições de bancar a manutenção de um empreeendimento tão vultoso."O dinheiro para equipar o novo PS vem do governo estadual, via bancada federal, a fundo perdido, para ser empregado na saúde pública. O prefeito (Emanuel Pinheiro) pode até licitar {para aquisição de equipamentos}, desde que isso esteja previsto legalmente".
 
Outras demandas do SUS foram abordadas durante o Grande Expediente, a exemplo da deficiência de atendimento na Saúde Mental, exposição feita pelo vereador Dr. Xavier, que lamentou a desativação de quatro residências terapêuticas da capital, restando apenas seis. "Precisamos de mais estruturação nessas unidades, ao invés de redução das unidades e dos serviços que prestavam. Quanto ao PS de Cuiabá, problemas sempre existiram e vão continuar existindo. Alguns, aliás, passíveis de discussão plenária, visto que medidas já foram ultimadas. A questão dos medicamentos nas unidades é uma das que mereceram a implantação de controle junto à distribuição e uso indiscriminado dos remédios, a fim de evitar que "sumam" das prateleiras em poucos dias. O uso tem que ser racional, por assim dizer".
 
Dr. Xavier também defendeu a terceirização dos serviços da área como "Plano B".  "Terceirização é uma alternativa que precisa deixar de ser endemoniada, pois está inclusa na sociedade. O ideal é que a proposta da instituição pública seja cumprida, e que os serviços funcionem a contento da população. Porque, é óbvio uma coisa: não basta construir um novo Pronto Socorro ou hospital, é imperioso que tenha manutenção garantida. Caso contrário, não irá funcionar. O mesmo se aplica às creches, reivindicação geral da comunidade: mantê-las é mais difícil e dispendioso do que a construção física. Resumindo: se o governo estadual não cumprir suas obrigações na área de Saúde, e o Pronto Socorro tem que ser inaugurado, o caminho reside na terceirização. Se o prédio está pronto, tem que funcionar, não cabe protelar sua operacionalização clínica, em virtude da grande demanda registrada no setor de saúde pública. Não podemos é deixar o povo perecer por causa de um governo insano, insensível".
 
O vereador Gilberto Figueiredo endossou as palavras do colega e reiterou que o atendimento SUS de Cuiabá, à semelhança de outros lugares do País, registra demandas sequenciais, e o novo Pronto Socorro surge como esperança de alento da população. "E para estar disponível a ofertar serviços médicos satisfatórios, precisa de equipamentos, que podem ser adquiridos a fundo perdido. Se a Prefeitura não licitar, deve adotar outras providências".
 
João Carlos de Queiroz/Secretaria de Comunicação Social


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