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09/03/2018
Requerimento de Justino Malheiros põe fim a CPI do Paletó
Assessoria de Imprensa/Vereador Marcelo Bussiki

Com apenas o voto contrário do vereador Marcelo Bussiki (PSB), os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), aprovaram o requerimento do presidente da Câmara de Vereadores, Justino Malheiros, para pôr fim à fase de oitivas da CPI do Paletó.

A decisão ocorreu na manhã desta sexta-feira (9). Com isso, a CPI segue para a fase de elaboração do relatório final, mesmo com 71 dias para o fim do prazo dos trabalhos da comissão -  e sem ouvir o prefeito Emanuel Pinheiro e seu irmão, Marco Polo Pinheiro, citado pelo próprio prefeito para justificar os maços de dinheiro que ele aparece colocando no paletó.

As imagens fazem parte do conjunto de provas entregue no acordo de delação premiada do ex-chefe de gabinete Sílvio Corrêa, firmado com a Procuradoria Geral da República.

A manobra articulada por Justino contou com o apoio dos vereadores Mario Nadaf (PV) e Adevair Cabral (PSDB), relator da CPI, que tentaram colocar o pedido de Justino para ser votado com prioridade. Com a negativa do presidente da CPI, vereador Marcelo Bussiki,  ambos indeferiram todos os requerimentos feitos pelos vereadores para novas oitivas e nova produção de provas.

Ao todo, foram analisados 11 requerimentos, sendo deferido apenas o de Justino e o convite para a oitiva do prefeito Emanuel Pinheiro, mesmo após o advogado André Stumpf, da defesa do prefeito, anunciar que Emanuel não compareceria por orientação jurídica.

“Trazer o prefeito para que ele viesse confrontar quando um diz um fato a qual eu não concordo e eu digo que não tem  prova  que me comprove, então, por questões técnicas, a defesa orientou que o prefeito não viesse à CPI. Já estou adiantando a CPI”, disse o advogado. 

Dentre os requerimentos negados estavam os pedidos para oitiva do ex-deputado José Riva, de Marco Polo Pinheiro, de Cleberson "Coxinha", além dos pedidos para quebra de sigilo bancário de Popó e telefônico de Valdecir Cardoso.

Para o vereador Marcelo Bussiki, único a votar em favor de todos os requerimentos, o encerramento das oitivas foi uma clara manobra dos dois membros da CPI, com colaboração do presidente da Câmara, para não investigar o prefeito.  Adevair, Nadaf e Justino são aliados do prefeito Emanuel Pinheiro.

“O que ocorreu aqui é vergonhoso. Criaram obstáculos para a CPI a todo o momento. Todos viram as contradições e dúvidas levantadas na CPI e que ainda precisam de esclarecimentos. É mais um dia triste da Câmara de Cuiabá, que se omitiu e abriu mão de investigar o prefeito. É uma vergonha para a população”, afirmou.

Bussiki disse ainda que o que ocorreu não passa de uma “operação abafa” e requereu que o relator Adevair Cabral apresente um cronograma com a data de produção do relatório final, período para análise dos membros e votação em plenária.

“Eu quero ver até o relatório do vereador Adevair Cabral. Estou bem curioso, porque não acredito que, com tudo que aconteceu aqui,  ele se deu por satisfeito quanto a novas oitivas e produção de provas. Quero esse cronograma, porque, como andam as coisas, ele apresenta o relatório na semana que vem e já votam, sem sequer analisarmos”.

Além disso, Bussiki afirmou que vai produzir um relatório paralelo e avaliar as medidas a serem tomadas, uma vez que ele já acionou a Justiça para obtenção de um mandado de segurança que o autorize a ter direito sobre as decisões da CPI.

“Acredito que essa mandado vai restabelecer o pleno e correto trabalho dessa CPI, pois desse jeito que as coisas aconteceram aqui é até uma vergonha falar que a Câmara é a Casa do Povo. A população não quer mais essa vergonha”, encerrou.

Assessoria de Imprensa/Vereador Marcelo Bussiki




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