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21/08/2017
Em busca de apoio, mães de filhos com microcefalia criam grupo “Unidas pelo Amor”
Ednei Rosa/Secom-CMC
A microcefalia é uma doença que não tem cura, porque o fator que impede o desenvolvimento cerebral, decorre da união precoce dos ossos que formam o crânio, esses ossos não pode ser retirados. Se essa união acontecer durante a gestação, as consequências podem ser mais graves, pois o cérebro pouco se desenvolve, mas existem casos que essa união ocorre no final da gestação ou após o nascimento, as consequências nesse caso podem ser menores.

As crianças com microcefalia podem ter graves conseqüências como: atraso mental, déficit intelectual, paralisia, convulsões, epilepsia, autismo, rigidez dos músculos.

Mães de crianças portadoras da doença de microcefalia, do estado de Mato Grosso, se unem para formarem um grupo de apoio para seus filhos e também para elas tentando amenizar o fato de ser mãe de uma criança doente. Nesse espaço elas se encontram para comentar seus progressos, suas alegrias, suas dores e seus dissabores que encontram tendo um filho com microcefalia.

A dor mais constante é o preconceito das pessoas leigas que por vezes fazem abordagens cruéis e também dos próprios familiares das crianças que não aceitam essa deformidade e assim escondem seus filhos dentro de casa. 

O maior símbolo dessa luta é a Sra. Tânia Fagundes Oliveira, que depois de 18 anos, idade do seu primogênito, ficou grávida pela segunda vez de trigêmeos, uma menina e 2 meninos, a gestação foi até o sétimo mês. A menina nasceu com microcefalia e um dos meninos tem apenas 30% da visão e o menino que era saudável, morreu no terceiro dia.

Tânia disse-nos que Maria e Gabriel, são os nomes das crianças, nunca deixa que ela esmoreça, ocupando todo espaço vazio e preenchendo sua vida de esperança. Apesar disso tudo ela conta que a maior dor de sua vida foi à perda de seu filho, que somente, por três vezes ela conseguiu estar com o filho no colo e que até hoje sente o peso dele nos braços. Diz que a perda de um filho é a pior coisa para uma mãe.

Além da luta por Maria, o Gabriel com esse problema de visão, não encontra profissional que o atenta aqui no Estado, sendo necessário ir até à cidade São Paulo. Lá, o profissional, sabendo das dificuldades de Tânia, faz uma ponte com uma médica de Cuiabá, que repassa o resultado de alguns exames, que podem ser feitos por aqui.

O grupo “Unidas pelo Amor” estão em busca de ajuda, as mães  encontraram na pessoa do vereador por Cuiabá, Felipe Wellaton, uma grande ajuda. Ele trouxe Tânia e Fernanda Ferreira para exporem as dificuldades encontradas por elas no tratamento da doença. Ele apresentou um projeto de Lei, na sessão da última quinta-feira (17/08), que vem ao encontro das necessidades existentes das pessoas portadores de microcefalia.

Tânia e Fernanda, em momento algum falam com amargura de seus filhos, pelo contrário, dizem elas que seus filhos são anjos que vieram na terra alegrar suas vidas.

Marcia Vianna
Secretaria de Comunicação



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