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–Que os vereadores do município voltem a debater  o Plano Municipal de Saneamento de Cuiabá – lembra Idoeno Fernandes,  presidente  do Sindicato dos Trabalhadores em Saneamento da Capital, ao fazer uso da tribuna da Câmara Municipal a convite do vereador Arilson da Silva (PT).

Idoeno lembra ainda, no seu relato, que ele nunca teve acesso ao relatório de viabilidade  do plano de saneamento da capital e,  que diante disso, não se pode discutir com certeza e positividade o que se pode ou não desenvolver para melhoria do projeto da CAB, em Cuiabá. Falou também dos gastos e da receita da CAB que arrecada 13 milhões e gasta 12  milhões, o que inviabiliza um desenvolvimento mais ativo e rápido das suas ações que hoje conta com 600 trabalhadores.

No momento em que usava da palvra para tecer críticas ao processo de viabilidade de construção de CAB, que tem 150 mil ligações em Cuiabá e pedir, mais uma vez,  apoio aos vereadores para retomar a discussão do assunto, Idoeno Fernandes recebe a notícia da suspensão do leilão da CAB Ambiental,  que seria realizado no Rio de Janeiro.

Como se sabe,   a transferência do leilão CAB Ambiental, braço da Galvão Engenharia e proprietária da CAB Cuiabá, que detém a concessão do sistema de água e esgoto da Capital de Mato Grosso até o ano de 2042, foi para permitir a definição e publicação de novas regras que possibilitem maior concorrência na venda da companhia que tinha valor inicial estimado em R$ 600 milhões.

Diante da transferência do leilão, Idoeno acredita que todos terão mais tem para discutir a viabilidade da próxima empresa vencedora do leilão.

Jê Fernandes – Secom/CMC