Secretaria de Comunicação

O vereador cuiabano Oséas Machado (PSC) cobrou no dia sete (7), do Poder Público, ações efetivas de amparo à grande massa de dependentes químicos que circulam pelas ruas da Capital, "muitos em situação de completo abandono". Segundo o parlamentar, não se justifica que praticamente nada esteja sendo feito pelas gestões municipal e estadual no sentido de prestar apoio psicológico e hospitalar às centenas de usuários de drogas que vivem nas ruas centrais e bairros da cidade, "grupo que cresce a cada dia", alerta preocupado.

"Infelizmente, a realidade de Cuiabá se equipara à da maioria das cidades brasileiras e do mundo afora, dominadas por tudo quanto é tipo de alucinógenos. O crack está disseminado na sociedade, tornou-se produto de consumo de adolescentes e adultos, inclusive de crianças e idosos. É um dos grandes males do Planeta, doença letal".

Conforme Oséas, cabe ao município direcionar atenção especial a um problema de gravidade comprovada, inclusive no sentido de travar a ação dos traficantes, responsáveis pelo descaminho de milhares de jovens.  A força policial deve ser exercida com rigor nesses casos, disse. 

O vereador explicou que existem algumas unidades (casas de apoio a dependentes químicos) de característica humilde em Cuiabá, em sua maioria sem qualquer estrutura básica para combater as drogas e acolher dignamente os dependentes químicos. "Algumas funcionam com meia dúzia de servidores, sem qualificação específica para atendimento nessa área, não resolve nada. Precisamos de profissionais especializados no combate às drogas. Não basta apenas internar, é preciso assistir, extirpar o mal pela raiz. Trabalho que exige dedicação, estrutura e vontade dos próprios dependentes para banir o vício de suas vidas".

Segundo ele, Cuiabá se tornou residência fixa de dependentes químicos oriundos de municípios diversos, até mesmo de outros estados. "Então, sugiro que a Saúde Municipal faça uma triagem apurada para saber quem e quantos se encontram em situação semelhante pelas ruas da capital. Com certeza, será levantado que muita gente não é de Cuiabá, simplesmente escolheu nossa cidade para se drogar à vontade, longe de suas respectivas famílias. Cabe assim ao Poder Público providenciar para que retornem às suas origens familiares, já com orientação de tratamento adequado".

Assessoria de Imprensa