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31/03/2014
CPI da CAB realiza oitiva com o presidente da concessionária
Otmar de Oliveira - Secom
Membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da CAB.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga o cumprimento do contrato de concessão por parte da CAB Ambiental, realizou sua última oitiva na sexta-feira ((28). Desta vez, o sabatinado foi o diretor-presidente da empresa, Ítalo Jofilly.

A CPI é composta pelos vereadores Renivaldo Nascimento (PDT) - presidente -, Chico 2000 (PR) - relator - e Ricardo Saad (PSDB) - membro.

Jofilly aproveitou a oportunidade para expor algumas discrepâncias entre o plano municipal de saneamento e a realidade vivida pela Capital. De acordo com ele, o documento não corresponde com a situação encontrada pela concessionária em 2012, quando assumiu os serviços. 

"O diagnóstico apresentado no plano de saneamento não estava de acordo com a realidade de Cuiabá. Os desafios são muito maiores e nós estamos trabalhando para superá-los", enfatizou.

Um exemplo disso é a dimensão da rede de água da Capital. Enquanto o plano afirma ter 2,8 Km de rede, a CAB garante que encontrou apenas 2,3 Km, o gera uma diferença negativa de 20%. O mesmo acontece com a cobertura do abastecimento e a perca de recurso (água).

Conforme Jofilly, a diferença referente a perca gira em torno de 12%. Já com relação a cobertura, foi identificado que 92% da Capital tem acesso a água encanada. A Prefeitura, entretanto, informou que a cobertura chegava a 99%.

"Quando assumimos, tínhamos mais de 40 mil ligações clandestinas funcionando fora do sistema. Nós não tínhamos conhecimento disto. Por conta de todas essas discrepâncias, o primeiro ano foi para adequar e corrigir os quadros essenciais, nós não fomos a campo", pontua.

Desta forma, o diretor da concessionária afirma que atingiu apenas 40% da totalidade dos serviços para garantir a universalização da água em Cuiabá.

"Nós não fizemos 67% dos trabalhos em dois anos. Estamos na casa dos 40%, mas os 60% restantes é factível de fazer neste último ano", garantiu.

Vale lembrar que o contrato, assinado em 2012, prevê a universalização do abastecimento de água em três anos e da rede de esgoto em 10 anos. 

Ou seja, a concessionária tem apenas um ano para fazer com que a água chegue em 100% das residência de Cuiabá, e oito para regularizar a situação da rede de esgoto.

Esta é a terceira e última oitiva da Comissão. A primeira o grupo ouviu a Sinduscom, e a segunda a diretoria da Amaes. Além disso, também realizou uma audiência pública para debater o tema com a população. O relatório deve ser entregue no próximo dia 26.

Assessoria de Imprensa - Kamila Arruda



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