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30/10/2013
Oséas e Saad também sublinham importância da preservação da vida
Otmar de Oliveira
Oséas: "Só Deus tem pleno direito de conceder e/ou de tirar a vida. Ninguém mais"

Na esteira do longo pronunciamento sobre eutanásia feito ontem (29-10) cedo pelo presidente da Casa de Leis de Cuiabá, João Emanuel, PSD, durante sessão plenária, os vereadores Oséas Machado, PSC, e Ricardo Saad, PSDB, endossaram total aprovação à interpretação do dirigente parlamentar em relação à Resolução do CFM. Emanuel é veementemente contrário à concessão oficial da morte humana pela Medicina (eutanásia), mesmo em casos extremos.

Oséas e Ricardo posicionaram-se também a favor da manutenção da vida humana, não da eutanásia. Machado citou ter conhecimento de vários casos de pacientes em coma nas UTI(s), já com dispositivos abertos pela família para que os médicos desligassem os aparelhos que os mantinham vegetativos. Muitos despertaram lúcidos e sem qualquer explicação cabível pela Medicina.  

“Isso é coisa de Deus. Somente Ele tem o poder de conceder a vida. Ou de tirá-la. Não é decisão que cabe ao homem. Mesmo porque ninguém tem direito de optar se alguém vai morrer ou viver, seja parente próximo ou não. Ninguém é predestinado para se antecipar à vontade de Deus, suprema em tudo. A vítima, o paciente, quando em situações semelhantes, a exemplo de um coma profundo, torna-se um ser indefeso, vulnerável ao extremo, cuja vida depende de pessoas que não se submetem à sua provação física” – afirmou Oséas.

O vereador Ricardo Saad, PSDB, disse ter presenciado algumas experiências cruciais durante seu exercício na Medicina. O que lhe permite avaliar a eutanásia de forma mais complexa, pontuou, sem a singularidade do “desligar aparelhos”, “antecipar a morte” ou “conceder a boa morte”, avaliações interligadas à eutanásia, processo autorizado francamente em vários países.

 “O médico, condição profissional pela qual me formei, é preparado para a vida, não para tirar a vida. Principalmente os que cuidam de pacientes em UTI(s). Mas esse tema da eutanásia é complicado. Quando é que um médico sabe qual é o momento adequado para aplicá-la? Só Deus sabe. E é justo isso? Já assisti pacientes desenganados despertarem subitamente de comas prolongados, depois de mais de seis meses. Período em que permaneceram vegetativos”.

Conforme o vereador, ocorrências do tipo colocam em questionamento até onde está certo o direito de tirar a vida. “O mesmo acontece no nascimento, quando pode ser retardado ou antecipado. A lei teria que estipular isso de maneira clara: qual é a hora exata, detectar quando vai nascer e/ou morrer”.

João Carlos Queiroz SECOM/Câmara



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