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Na sessão plenária de hoje (29-10), o vereador Oséas Machado, PSC, sublinhou a indignação cuiabana em face dos péssimos serviços prestados pela CAB Ambiental ao município. Conforme o parlamentar, falta água e inexiste rede de esgoto nos bairros e mesmo na área central urbana .

“Enquanto isso, as contas da CAB têm sofrido majorações mensais de até 150%, sem qualquer justificativa. O povo não tem como se defender desse abuso. Algo precisa ser feito urgentemente. Há um descalabro crescente da CAB com esse segmento tão importante da nossa comunidade”.

Oséas frisou que a CAB Cuiabá tem sido competente apenas em cobrar tarifas altíssimas dos consumidores cuiabanos, em detrimento da qualidade dos serviços. “Infelizmente, a grande maioria paga por algo que não consome. É que os hidrômetros giram velozmente por conta do vento, não de água. Somente as contas chegam sempre em dia”.

Ele parabenizou o andamento dos trabalhos da CPI da CAB instaurada pela Câmara Municipal, liderada pelo vereador Renivaldo Nascimento, PDT. Instrumento que considera importante para moralizar o que qualifica de “distorções alarmantes dos pretensos serviços dessa empresa”.

Machado diz ser preciso que o Legislativo se moralizador contumaz das obrigações ainda não cumpridas pela empresa no município, “infelizmente hoje bem à vontade para atuar da forma que bem desejar”.

Também sugeriu para que a CPI verifique detalhadamente o sistema de arrecadação da CAB. “Ao que tudo indica, está claro, a CAB está preocupada apenas em arrecadar, fazer caixa. Não em prestar serviços condizentes com a expectativa e necessidades do município na área de abastecimento d’água e tratamento de esgoto”.

No final da sessão, o vereador Oséas Machado enalteceu a importância do pronunciamento do presidente João Emanuel, PSD, em relação à eutanásia, opinião compartilhada pelo colega parlamentar Ricardo Saad, PSDB, que é médico.

“Pelo seu conhecimento jurídico e humano, fez uma exposição profunda, justa. Quem traz a vida do ser humano à Terra é Deus. E é quem tem o poder de também tirá-la. É importante que as autoridades atentem para isso quando forem legislar sobre o tema”.

Oséas ainda criticou o péssimo estado das instalações físicas do Posto de Saúde do Novo Milênio, situação agravada em decorrência das últimas chuvas. “Aquilo lá (imóvel) está uma verdadeira catástrofe. Parece que quando da construção de unidades similares não existe fiscalização, e as primeiras chuvas já detonam tudo. Portanto, cabe fiscalização do Ministério Público nesse sentido. Acompanhar a evolução e qualidade das obras públicas é essencial para que elas fiquem a contento das expectativas da população”.

João Carlos Queiroz SECOM/Câmara