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O 1º vice-presidente da Câmara de Cuiabá, Onofre Júnior, PSB, afirmou hoje (26-09), durante a sessão plenária, que os "amarelinhos" {fiscais do trânsito} têm agido de forma arbitrária com a população. "Multam e guincham à vontade, isto não poderia jamais acontecer. Por exemplo: se a Prefeitura autoriza um evento no SesiPapa e ali não tem estacionamento, os "amarelinhos" entram em ação. É justo isso?"

Adevair Cabral, do PDT, parabenizou o colega Onofre Júnior por requerer audiência pública no Parlamento, a fim  de debater essa questão com o SMTU. "Será uma oportunidade de o titular da Pasta de Trânsito no município explicar o porquê de tais desmandos que os "amarelinhos" têm promovido contra motoristas e motociclistas".

Conforme Cabral, o estudante cuiabano está angustiado diante dessa declarada perseguição da SMTU. "Um amigo meu, ao sair da UNIC, não encontrou sua moto. Informaram que os "amarelinhos" a guincharam. Uma covardia imensa, legítimo absurdo, isso que estão fazendo com os estudantes, principalmente à noite. Aproveitam para guinchar enquanto eles estudam. Sem contar que não existe opção de estacionamento na grande maioria das escolas e universidades. A Máfia do Guincho foi oficializada em Cuiabá. Não estão educando, simplesmente punindo".

Allan Kardec, do PT, definiu essa ação conjunta dos "amarelinhos" e da PM para multar/guinchar carros/motos como uma "operação de guerra contra a população cuiabana". Nem os frequentadores dos restaurantes e barzinhos nas imediações da Praça Popular e do Chopão têm escapado, observou Walter Arruda, PSDC.

"Se alguém cometeu alguma infração de trânsito, o correto é educar, advertir, antes de proceder penalizações de multas e guincho. De fato, o povo anda descontente com essas ações desencadeadas justamente num período em que a cidade vive e respira obras da Copa 2014 e outras. Se antes já não tínhamos espaços de estacionamento, agora é que a coisa piorou. Resumindo: multar e guinchar é procedimento totalmente incompatível à realidade vivida há meses na capital".

João Carlos Queiroz Secom/Câmara