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O vereador Renivaldo Nascimento, PDT, apresentou requerimento pedindo para que seja instaurada Comissão Parlamentar de Inquérito - CPI para examinar analiticamente o contrato de concessão para prestação de serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário do município de Cuiabá, realizado entre a Prefeitura e a CAB Cuiabá/SA  (concessionária de Serviços Públicos de Água e Esgoto). O prazo para conclusão da CPI é de 120 dias. 

Conforme exposição do parlamentar hoje (15-08), na sessão plenária, há claro descontentamento da sociedade cuiabana em relação à forma precária com que a CAB tem atuado, contrariando promessas feitas por ocasião da celebração do contrato com o município. "Assim, a CPI objetiva reunir e levantar dados e informações pertinentes a esse contrato, para confrontar as veiculações midiáticas acerca da falta de água em inúmeras casas de bairros diversos, inexistência de redes de esgoto estruturadas, etc. As que existem encontram-se estouradas. Isso, sem contar os problemas de abastecimento e a queda vertiginosa da qualidade dos serviços. São várias irregularidades que devem ser averiguadas pela CPI".

Nascimento anunciou que já tem número suficiente de assinaturas para que a CPI seja instaurada, e agradeceu os colegas vereadores "que têm idêntica preocupação com os desmandos ora verificados em relação à atuação da CAB". Ele citou como exemplo o bairro Itapajé, que carece de abastecimento regular de água e rede de esgoto. Para agravar, a maioria das ruas do Itapajé encontra-se esburacada.

"Lá, no Itapajé, os buracos proliferam de forma abundante, a ponto de impedir os moradores de acessarem suas casas com veículos. São legítimas crateras, abertas no governo passado. Os serviços paralisaram e as obras prometidas não aconteceram. Por consequência, coloca em perigo a vida de crianças e mesmo adultos. E esse quadro pode piorar duplamente na eclosão do período chuvoso, já bem próxima. Não é incomum pessoas submergirem em valas inundadas. Muitos casos já aconteceram. Vamos encaminhar pedido ao prefeito Mauro Mendes para resolver também esse impasse".

João Carlos Queiroz Secom/Câmara