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04/06/2013
Toninho de Souza denuncia acúmulo de cargo por Secretário municipal
O vereador Toninho de Souza (PSD) denunciou durante a sessão ordinária desta terça-feira (04-06) o acúmulo de cargos do secretário municipal de Trabalho e Desenvolvimento Econômico Elias Alves Andrade. 

Em poder de cópias de documentos que comprovam a irregularidade do auxiliar do prefeito Mauro Mendes (PSB), o parlamentar afirmou que Alves Andrade, na condição de funcionário concursado da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), não se desincompatibilizou do cargo de professor de Letras da instituição federal para ocupar uma das secretarias da atual administração de Cuiabá. 

O acúmulo de cargos em órgãos públicos é vedado pela legislação federal.Por estar acumulando duas funções públicas que requem presença integral, Elias Alves Andrade vem ganhando mensalmente R$ 35 mil, salário superior a de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Só como professor da UFMT, ele recebe R$ 28 mil. 

Diante do caso que se encaixa dentro da improbidade administrativa, Toninho de Souza já protocolou documentos cobrando medidas do prefeito Mauro Mendes para rever a nomeação do mesmo. Além disso, o parlamentar irá certificar a reitoria da Universidade Federal da irregularidade e encaminhará uma denúncia ao Ministério Pùblico Federal (MPF) para que Elias Alves de Andrade devolva os salários que recebeu de forma irregular.

"Ninguém no Brasil pode ganhar mais do que um ministro do STF, que recebe cerca de R$ 25 mil. Só em Cuiabá tem um cidadão que ganha acima de R$ 30 mil, acumulando duas funções públicas. O prefeito Mauro Mendes precisa corrigir essa aberração administrativa. Aliás, a atual gestão só sabe das coisas erradas através da imprensa ou de denúncias que saem da Câmara Municipal. É preciso saber quem nomear para ajudar na administração de Cuiabá", afirmou Toninho, ressaltando que Elias Alves de Andrade se encontra no momento em viagem pela UFMT. Isto é, não está na prefeitura de Cuiabá despachando como os demais funcionários. "Ele (Elias) ficará ausente de Cuiabá por dez dias", complementou o parlamentar, cobrando providências.

Assessoria de Imprensa 


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