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27/02/2013
Vereador Clovito visita Policlínica do Pedra 90
Walter Machado
Acompanhado de assessores, o vereador Clovito Hugueney Neto (PTB) realizou hoje (27-02) cedo uma visita às instalações da Policlínica Dr. Anizo Sabo Mendes, do Pedra 90. O objetivo, explicou, foi checar as condições de atendimento daquela unidade periférica. "Muita gente tem se queixado dos serviços deficitários desta policlínica e das demais sob a responsabilidade da Prefeitura de Cuiabá. Viemos verificar se tais denúncias procedem, e o porquê dessas falhas. Muitas são demandas já tradicionais na área de Saúde e sem qualquer solução prática. Torna-se primordial a adoção de medidas urgentes e efetivas por parte do Executivo".
 
Conforme o parlamentar apurou, vários pacientes aguardavam atendimento na Policlínica Pedra 90 por horas seguidas, alguns em estado febril avançado e outros sintomas. A maioria procedia da Policlínica do Pascoal Ramos, que estava sem médico. "É outra falha comum, porém inaceitável. Policlínica sem profissionais da Saúde. O povo fica pra lá e pra cá, doente e sem rumo".
 
A Policlínica Pedra 90 só dispunha hoje de dois médicos, um clínico geral e um pediatra, foi informado ao vereador.  "Mesmo com esse suporte mínimo, o atendimento diurno (7 da manhã às 19 horas) desta unidade chega a registrar 150 pessoas, o que exige reforço clínico para agilidade e melhor eficiência dos serviços. Eis uma das causas do caos da saúde: faltam médicos, profissionais especializados, em geral. Seriam necessários pelo menos o dobro dos atuais clínicos lotados para que o atendimento pudesse ser razoável", afirmou.
 
Outra constatação do vereador Clovito é de que a Policlínica Pedra 90 não dispõe de aparelhos essenciais em qualquer unidade de Saúde, a exemplo de eletrocardiograma, otocóspio e oxímetro infantil. Também carece de enfermeiros e técnicos de enfermagem, além de segurança e pessoal do setor de limpeza.
 
Clovito conversou com vários pacientes que aguardavam atendimento, alguns em estado precário. Ele alertou para a possibilidade de algum paciente registrar pressão arterial elevada e infartar nas dependências da própria policlínica. "Pressão elevada pode se manifestar de repente, silenciosamente. E aí já pode ser tarde demais para salvar uma vida. Deveria ser feita uma medição de pressão em todos que chegam à espera de atendimento, para saber suas condições antes mesmo de ser submetido a exames".
 
Sobre a falta de aparelhagem, Clovito disse que irá oficializar pedido à Câmara Municipal para que proceda a doação dos equipamentos médicos inexistentes na unidade visitada. "Afinal, o Pedra 90 é praticamente uma cidade e precisa dispor de um referencial estrutural de saúde".
 
Pacientes pedem socorro ao Executivo
 
Na recepção da Policlínica Pedra 90, local onde os pacientes aguardavam acolhimento, o vereador Clovito se surpreendeu ao encontrar um bebedouro em péssimas condições, com parte das torneiras amarrada com luvas plásticas, as mesmas utilizadas na enfermaria. Goteiras é outro fato comum no lugar, disseram. Na sequência, ele conversou com várias pessoas, surpreendendo-se pelo volume de insatisfação.
 
"Pelo que se ouve aqui, muitos acorrem ao Pedra 90 por não encontrarem suporte mínimo de saúde nas demais policlínicas da região Sul. Se falta médico no Pascoal Ramos, são transferidos para cá. Um abuso que o povo simplesmente não merece passar. Torna-se imperioso garantir um atendimento eficaz de de qualidade na Saúde".
 
Dona Rosani Leite disse que se desesperou pela demora de atendimento à filha Júlia Estral, 9 anos, acometida de febre e diarréia. Finalmente, depois de longa espera, a criança foi acomodada na ala infantil. "Esperei muito. No Pascoal Ramos não tinha médico hoje". Janaína Patrícia e a filha Maria Carolina passaram por sufoco parecido depois de passar pela Políclinica Pascoal Ramos.
 
"São falhas que se sucedem ininterruptamente", lamentou Clovito. "A população simplesmente está no seu limite", disse Clovito após conversar com Lincoln de Paula Correia, pai de Daniela. A menina apresentava sintomas parecidos aos da dengue, acrescidos de dor de cabeça intensa. "Peguei ela no colégio às 9h30m e ainda não nos atenderam. Veja só, está quase desmaiando". Queixa idêntica de outra paciente, Denair Bazani. "Eu sinto tudo isso e muita tontura. Minha pressão deve estar lá em cima, no pique. Mas parece que não estão preocupados em me atender logo".

Assessoria de Comunicação


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