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O vereador Misael Galvão (PR) tem participado ativamente dos debates que buscam esclarecer as reais condições da Sanecap e o futuro da Companhia. Na ultima quinta-feira (18/08), ele esteve na sede da OAB com o presidente Cláudio Stábile, o prefeito Chico Galindo (PTB), o vereador Lúdio Cabral (PT) e outros membros de segmentos da sociedade.

Na ocasião, o republicano fez um discurso emocionado e pontuou que não vê outra alternativa para a solução do problema da água para Cuiabá. “Eu represento aquele pai de família que não pode estar aqui hoje, represento os excluídos e convido a todos para irem comigo conhecer as periferias de Cuiabá, que muitos nem esgoto têm”, declarou.

Galvão ressaltou que vem de um bairro humilde, o Dr. Fábio onde mora há mais de 11 anos, e que conhece de perto a falta de água. Além disso, questionou sobre a questão o tratamento do esgoto, já que segundo dados da própria Sanecap, 72% é despejado direto no rio Cuiabá. “Conheço a realidade do esgoto correndo a céu aberto, da falta de água crônica e me preocupo com o Rio Cuiabá, que está morrendo e ninguém faz nada”, declarou.

O republicano ponderou que nada é de graça e que a população paga por um serviço de péssima qualidade e muita vezes inexistentes. Galvão também relembrou que os direitos adquiridos não têm como deixar de se cumpridos. A lei n° 3940/99 de autoria do ex-vereador Oscemário Daltro diz que os centros comunitários, clube de mães, centros de convivência de idosos, creches, igrejas e locais de cultos religiosos e liturgias são isentos de pagamento do consumo de água. Bem como, a tarifa social, que beneficia famílias de baixa renda.

“Se nós estamos debatendo aqui é porque deu tudo errado. Nada funcionou até hoje e agora temos que caminhar ir em frente, porque teremos os jogos da Copa também e como está, a cidade não vai suportar a demanda, vamos ficar sem água”, ponderou o vereador, que também é o 1º secretário relator da Comissão de Acompanhamento das Obras da Copa.

Assessoria de Gabinete