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O alto custo para regulamentação está afastamento alguns dos melhores profissionais de moto-táxi, o que tende a causar prejuízos e queda na qualidade do serviço, em Cuiabá. A projeção partiu do diretor da Cooperativa dos motociclistas de Cuiabá (Coopermotos), Roberley Pinto de Souza, ao reivindicar, na tribuna livre da sessão ordinária desta terça-feira (02/08), na Câmara de Cuiabá, a readequação do regulamento municipal que tange a categoria.

Segundo ele, os profissionais estão sem condições de atender o regulamento, na íntegra. “Vários tópicos do regulamento são impossíveis de praticar, como por exemplo, na pintura da motocicleta nas cores exigidas pela Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), que posteriormente, acaba perdendo a garantia de fábrica”, argumenta ele.

“E seu valor, quando for preciso ser vendida, é reduzido, por estar descaracterizada, tendo que repintar novamente. Não temos condições financeiras para arcar com tudo isso”, explica o diretor da cooperativa.

Roberley Pinto de Souza solicitou ainda que o curso obrigatório pelos motociclistas sejam gratuitos, tendo em vista que a maioria dos profissionais é pai de família e não têm condições que pagar o alto valor dos diversos cursos exigidos.

“Queremos dignidade e segurança para trabalhar. No início, os cursos eram gratuitos. Hoje, temos que pagar e o preço é muito alto para os padrões da classe”, observou ele.

“Quando saímos para trabalhar, não sabemos se voltaremos seguros para casa. Estamos passando por muitas dificuldades. O nosso objetivo é andar na Lei, com todo aval do Município; mas para isso, torna-se necessário a readequação do regulamento municipal, em especial quanto às taxas; o apoio dos vereadores de Cuiabá é essencial nesse processo”, completa o diretor da Coopermotos, apoiado pelo presidente da Associação dos Moto-Taxistas de Mato Grosso, Isaías Sara.

Adrielle Piovezan