Secretaria de Comunicação

Membros da Internacional dos Trabalhadores da Construção e da Madeira (ICM), o coordenador de projetos do Mercosul da ICM, Maurício Rombaldi, e o representante regional da entidade, Nilton Freitas lançaram no Plenário da Câmara de Cuiabá na manhã de ontem (31/05), na tribuna livre, a “Campanha pelo Trabalho Decente para a Copa do Mundo Fifa no Brasil, até 2014 e além”.

O movimento visa garantir que as obras preparatórias para a Copa do Mundo obedeçam às normas da Organização Internacional  do Trabalho (OIT) quanto ao trabalho decente, combater a exploração do trabalhador e garantir retorno social às cidades-sede.

A ICM é uma federação sindical global que reúne 328 sindicatos que representam 12 milhões de membros em 130 países, com sede na Suíça e escritórios regionais e de projetos no Panamá e na Malásia, África do Sul, Índia, Burkina Faso, Bósnia Herzegovina, Bulgária Chile, Curaçao, Quênia, Coréia do Sul, Tailândia, Rússia, Peru e Brasil.

De acordo com Maurício Rombaldi a ICM visitará as 12 cidades-sede da Copa do Mundo. No qual também estão previstas visitas às obras da Arena Pantanal e ao Aeroporto Marechal Rondon em Cuiabá.

Na Capital a luta está sob o comando do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de Cuiabá e Municípios (SINTRAICCCM) e pela Federação dos Trabalhadores na Indústria de Mato Grosso (FETIEMT), atraves do presidente do sindicato, Joaquim Santana, e do presidente da federação, Ronei de Lima.

Uma das metas da campanha é garantir a participação das entidades sindicais nas discussões sobre as obras desde o seu início, estabelecendo acordos coletivos de caráter nacional com as empresas contratadas e subcontratadas, garantindo compromisso com condições decentes de trabalho.  E também que as organizações sindicais se envolvam na produção de políticas públicas de saúde e segurança do trabalhador, que as empresas assumam compromisso com a meta de ter zero de acidentes como referência do sucesso e para a entrega das obras. Salários dignos, combate ao trabalho informal, inserção de mulheres e jovens no mercado de trabalho e criação de programas de capacitação para os trabalhadores também estão na pauta de reivindicações.

Adrielle Piovezan com Assessoria - ACP