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25/04/2011
Câmara discute sobre novo modelo de gestão da Sanecap
Presidente da Sanecap Aray Fonseca em adiência pública solicitada pelo vereador Antonio Fernandes
Encontrar uma solução para o problema crônico da falta de água em Cuiabá. É com esse objetivo que a Câmara de Cuiabá realizou audiência pública para debater sobre a possível mudança no modelo de gestão da Companhia de Saneamento de Cuiabá (Sanecap), com terceirização ou privatização, que vem sendo discutida informalmente há semanas.

Para alguns setores da sociedade, a privatização é a melhor alternativa para se resolver o problema da falta de água. No entanto, para outros, o problema é somente falta de gestão e, ainda, há quem defenda a concessão à exploração privada via terceirização.

Para tomar a decisão acertada, o vereador Antônio Fernandes (PSDB), segundo vice-presidente da Câmara, solicitou a audiência pública para debater o assunto, que contou com a presença de representantes de entidades de classe, do Legislativo Estadual, Câmara Federal, Senado, funcionários da empresa, além do presidente da Sanecap, Aray Fonseca.

Para Antônio Fernandes, a Câmara Municipal não vai mais aceitar a falta de água nos bairros. “Alguma solução precisa ser tomada, mas do jeito que está não para ficar. Privatizada ou não, o que queremos é água na torneira”, afirmou ele.

Aray Fonseca disse que a decisão sobre privatizar ou não cabe ao prefeito Chico Galindo, mas algumas medidas precisam ser tomadas para garantir a universalização da água em Cuiabá.  Segundo o presidente, o órgão tem um faturamento de R$ 9 milhões por mês, mas só arrecada R$ 6 milhões, que são destinados para a folha de pagamento, energia, despesas administrativas, segurança, aluguel de veículos, dentre outros.

“Acredito que houve sim má gestão, porém mesmo que a gente consiga colocar as contas em dias, a Sanecap não tem capacidade de investimentos. Para resolver o problema da falta de água e esgoto em Cuiabá é preciso um investimento de cerca de R$ 1 bilhão. E somente com os recursos que dispomos seria preciso uns 100 anos para resolver a situação”, relatou o presidente.

Já o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Sanecap, Ideueno Fernandes Sousa, afirmou que não vê necessidade de privatizar o órgão, para ele, o que falta na empresa é gerenciamento. “Somente no último ano, a Sanecap teve quatro presidentes, dificultando o bom andamento da instituição”, argumentou Idueno.

Estiveram presentes na audiência pública os vereadores: Lúdio Cabral (PT), Misael Galvão (PR), Tiago Nunes (PSDB), Professor Néviton Moraes (PRTB), Roosivelt Coelho (PSDB), Carlos Hadaad ‘Tuba’ (PTB), Pastor Washington Barbosa (PRB), Júlio Pinheiro (PTB), os deputados estaduais Emanuel Pinheiro (PR) e Guilherme Maluf (PSDB), os deputados federais Eliene Lima (PR) e Valtenir Pereira (PSB); e o senador Pedro Taques (PDT).

Andréia Cruz



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