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O grave problema da saúde pública de Cuiabá, agravado nos últimos meses pelo fechamento parcial do Pronto Socorro de Várzea Grande, será discutido em audiência pública. A Câmara Municipal e a Assembleia Legislativa vão debater o assunto, no dia 17 de março, a partir das 15 horas, no auditório Milton Figueiredo, na sede do Legislativo Estadual.
Para o presidente da Câmara, vereador Júlio Pinheiro (PTB), autor do requerimento da audiência pública, é papel do Legislativo fiscalizar, debater e cobrar ações em prol da população.
 “Cuiabá tem enfrentado grandes problemas na área da saúde, principalmente por receber uma quantidade incalculável de pacientes de outros municípios e estados, por isso, precisamos nos unir e encontrar soluções nos serviços oferecidos pelo SUS”, argumenta Pinheiro.
 O vice-presidente da Câmara Municipal, vereador Arnaldo Penha (PMDB), que chegou a cobrar tal providência, na tribuna do plenário, crê que os parlamentares estaduais devem se sensibilizar com o grave problema da Capital, em especial do Pronto Socorro Municipal. “Se, por algum motivo, fecharmos por uma semana o Pronto Socorro de Cuiabá, então, sim, o caos estará instalado, irremediavelmente”, projetou Penha.
Já para os deputados, o encontro será de grande importância para se discutir meios suficientes para sanar os problemas relacionados à saúde, enfrentados pela população. É imprescindível o valor do pleno funcionamento da prestação do serviço de saúde pública na Capital, uma vez, que atende toda a população do Estado”, diz o documento assinado pelo deputado José Riva (PP), presidente da Assembleia.
 Para audiência, estão sendo aguardadas as presenças dos secretários de Saúde do Estado, Pedro Henry, e de Cuiabá e Várzea Grande, Maurélio Ribeiro e Renato Tetilla (respectivamente). Serão convidados para o evento os vereadores de Cuiabá, representantes dos Conselhos Regionais de Medicina, Farmácia e Enfermagem, e Sindicato dos Médicos. Também, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil-MT e representante da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) em Mato Grosso.
Andréia Cruz