Secretaria de Comunicação

O vereador e professor Sérgio Cintra (PDT) visitou na tarde de quarta-feira (21) a Escola Estadual de 1º grau General José Machado Neves da Costa, no bairro Cohab Nova e ouviu as reivindicações dos professores. A reunião teve o intuito de impedir o fechamento da escola, além de traçar algumas mobilizações em parceria com a comunidade. Segundo os professores, a Seduc (Secretaria de Estado de Educação) está querendo fechar a escola por alegar falta de demanda. Eles disseram que a escola participa, no período vespertino, de nove projetos, entre eles: oficina de recreação, inclusão digital, natação, oficina de matemática, horta, além do projeto escola aberta aos sábados, entre outros que há um mês vem sendo frequentados pelos alunos.

Os professores acreditam que é possível unir o útil ao agradável, até mesmo porque há um desperdício do espaço para ser utilizado no período noturno. Outra sugestão é para que tirasse o ensino médio do local onde já funciona o EJA (Educação de Jovens e Adultos) e trazerem para a escola Machado.

Segundo os professores a Seduc não está dando opções à direção da escola e que o governo pode até dar o “passe livre” aos alunos, mas quem vai garantir que as crianças chegarão sem a companhia dos pais que não terão passe-livre.

O vereador garantiu que a secretaria não pode tomar decisões sem que a comunidade não queira. “O secretário não pode alterar se houver mobilização da comunidade, como professor, não se separa uma criança do seu habitat de com vivencia”, destacou Cintra.

Em sessão, nesta quinta-feira (22) o vereador pronunciou em tribuna enviando um recado ao secretário de Estado de Educação, Ságuas Moraes, que estará participando da mobilização de pais e professores sobre o fechamento da Escola Machado Neves. “O senhor secretário está querendo fechar a Escola Machado Neves? Vai tirar as crianças que vivem juntas há anos, elas já possuem identidade e afinidade para espalhar no entorno do Machado? Hoje iremos casa por casa na Cohab Nova porque não vão conseguir destruir o Machado Neves que atende os demais bairros”, ressaltou.

A diretora, Antônia Romério Obice, disse que muitas crianças choraram porque não quiseram ir para a escola Mesquita. “Nós não estamos impedindo a mudança, acho até um desperdício o local ficar vazio à noite, mas que deixem as nossas crianças”, disse a diretoria que há comentários que o EJA está para receber uma verba muito grande, mas precisa de um local como o Machado para construir.

Na oportunidade a diretora destacou que havia verbas para a reforma da quadra da escola, mas até hoje nada. Ainda, lembrou que a situação da escola Alina do Nascimento Tocantins está precária, a escola está funcionado em uma casa, os alunos estão sentados dois em uma só cadeira e se e a escola Alina estivesse funcionando as crianças estariam tranqüilas.

Assessoria